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Guedes: esperamos aprovar Previdência em dois turnos no plenário antes do recesso

Comissão da reforma aprovou texto base nesta quinta-feira

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Publicado em 04/07/2019 às 18:47
Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil
Comissão da reforma aprovou texto base nesta quinta-feira - FOTO: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil
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O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse na tarde desta quinta-feira, 4, que espera aprovação da reforma da Previdência nos dois turnos no plenário da Câmara dos Deputados ainda antes do recesso parlamentar, marcado para 17 de julho. Ele disse ainda estar confiante no trabalho do Congresso, não só para a reforma da Previdência, mas para todas as reformas.

Questionado, ele minimizou novamente o posicionamento do presidente Jair Bolsonaro, que tentou emplacar regras mais suaves, dentro da reforma da Previdência, para policiais federais. "São as pessoas que ele justamente protegeu ao longo de décadas. Ele é um homem transparente, é duro para ele ter que fazer ajustes para a classe, principalmente com gente que é fiel, leal a ele há muitos anos", disse.

Guedes voltou a dizer que agora a reforma está com o Congresso e que vai respeitar isso. "Se o presidente acha uma coisa, o relator acha outra, se eles querem se resolver, é legítimo, é um problema deles. Eu não negociei, eu formulei um programa, meu negociador foi o (Rogério) Marinho (secretário especial de Previdência)", apontou.

MARINHO TAMBÉM CONFIANTE

Apesar dos imbróglios envolvendo a Previdência de categorias da segurança pública, o secretário especial da Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, disse na tarde desta quinta-feira que é possível aprovar a reforma da Previdência na próxima semana no plenário da Câmara. Para isso é necessário que haja votos suficientes para a aprovação em dois turnos. "Dá tempo de votar no plenário na semana que vem", disse.

Marinho disse que desde a manhã está sendo feito um trabalho para que todos os destaques apresentados na comissão sejam derrubados e, desta forma, se mantenha o texto apresentado pelo relator. "Esperamos que os que tenham propostas diferentes que façam democraticamente", disse.

Marinho afirmou que a reforma passou a ser uma pauta do País. Questionado se o apoio do presidente Jair Bolsonaro a mudanças para uma determinada categoria não atrapalhava o trabalho da equipe econômica, ele disse que ele tem ajudado, mas que o "presidente tem direito a ter sua opinião".

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