Crítica

Governador do Maranhão critica limite liberado pelo governo para FGTS

As críticas foram feitas pelo gestor em sua conta pessoal do Twitter

Da editoria de Política
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Publicado em 24/07/2019 às 11:24
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As críticas foram feitas pelo gestor em sua conta pessoal do Twitter - FOTO: Foto: EBC
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Após o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, confirmar na manhã desta quarta-feira (24) a liberação do saque de até R$ 500 das contas ativas e inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), ressaltou que a quantia liberada seria 'pouco' para o cenário que o País vive. "Liberação de pequena parcela do FGTS é muito pouco diante de uma economia paralisada e com 13 milhões de desempregados", disse.

O gestor estadual ainda recomendou que o governo pare de "pensar nos Estados Unidos e nos ricos". "É preciso ter coragem e sensibilidade social. E parar de pensar só nos Estados Unidos e nos mais ricos", acrescentou Dino. 

 

 

Como solução, o governador do PCdoB citou a urgência na ampliação de obras públicas e de um programa emergencial de socorro para as famílias que possuem dívidas. "Inflação abaixo do centro da meta permite corte de juros e mais crédito para empresas. É urgente a ampliação de obras públicas. E um programa emergencial de socorro a famílias endividadas, para melhorar demanda. Há caminhos. Mas é preciso ter foco no Brasil", cravou. 

Saque

De acordo com o ministro, os saques terão o limite de R$ 500 por conta e não por CPF, contudo, serão proporcionais ao montante que o trabalhador tem na conta. Ou seja, quem tem um montante na faixa dos R$ 500, não poderá sacar tudo, pois terá de respeitar a proporcionalidade elaborada pela Caixa e que será anunciada na tarde desta quarta-feira, na cerimônia que ocorrerá a partir das 16h, no Palácio do Planalto. Onyx confirmou que dos 260 milhões de contas do FGTS, mais de 80%, ou 211 milhões, possuem saldo de apenas R$ 500.

A medida, de acordo com Onyx, deve ajudar até 96 milhões de trabalhadores e vem da preocupação do presidente Bolsonaro com os mais de 60 milhões de brasileiros endividados, que têm o nome sujo no Serasa.

Questionado sobre recentes comentários críticos do presidente Bolsonaro sobre a multa de 40% paga por empregadores a trabalhadores demitidos sem justa causa, o ministro afirmou que a regra, por enquanto, não será mudada, mas que concorda com Bolsonaro que há muitos encargos envolvidos. "Para rever isso, vamos ter que mexer na questão estruturante. A questão deverá ser tratada na reforma tributária", disse.

Confira seu saldo no FGTS

A porcentagem de liberação para saque depende do saldo atual da conta do trabalhador. Para conferir o extrato do FGTS, basta fazer o download do aplicativo oficial do programa, disponível no Google Play, APP Store e Windows Store.

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