O ministro da Justiça, Sérgio Moro, conversou nesta segunda-feira (29) com o governador do Pará, Helder Barbalho, e se comprometeu a transferir para presídios federais líderes de facções criminosas responsáveis pelas mortes no Centro de Recuperação Regional de Altamira, na manhã desta segunda. Uma briga no local deixou ao menos 52 mortos, 16 deles decapitados.
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Segundo o Ministério da Justiça, Moro ligou para Barbalho para oferecer ajuda e faria uma reunião ainda nesta segunda-feira para tratar do tema. O governo do Pará disse que o ministro pediu que sejam identificados os líderes das facções que atuam no centro de recuperação para poder providenciar a transferência a presídios federais.
No início do ano, alguns chefes do Primeiro Comando da Capital (PPC), incluindo Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, foram transferidos de Rondônia para a penitenciária de Brasília
De acordo com a Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe), o massacre em Altamira foi motivado por uma briga entre as facções rivais Comando Classe A (CCA) e Comando Vermelho (CV) e teve início por volta das 7h, quando detentos do bloco A, onde estão custodiados presos do CCA, invadiram o anexo que funciona em um contêiner adaptado onde ficavam os presos ligados ao CV. No início da tarde, o motim estava encerrado.
O motim
De acordo com a Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe), dois agentes prisionais foram feitos reféns e depois liberados, durante a rebelião que ocorreu na manhã desta segunda-feira (29) no Centro de Recuperação Regional de Altamira, no sudoeste do Pará, além de ter deixado mais de 50 mortos.
A Susipe informou que a rebelião foi motivada por uma briga entre facções rivais e teve início por volta das 7h, quando detentos do bloco A, onde estão custodiados presos de uma organização criminosa, invadiram o anexo onde estão internos de outro grupo.