Na madrugada desta quarta-feira (28), o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, de 44 anos, foi internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília. As informações são do G1.
Quadro de saúde
De acordo com boletim médico divulgado pelo diretor técnico do HFA, sua internação se deu após quadro de 'mal estar' para a realização de exames de rotina e que, no momento em que deu entrada no hospital, não havia sintomas. O estado de saúde de Ricardo Salles é estável.
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Polêmicas ministeriais
Nas últimas semanas, Ricardo Salles esteve no centro das discussões nacionais e internacionais após divulgação de informações sobre o aumento do desmatamento na Amazônia, e que se intensificou nos últimos dias, impulsionado pela proliferação de queimadas.
No último sábado (24), o ministro voltou a provocar o presidente da França, Emmanuel Macron, que teceu severas críticas à situação das queimadas. "Mais fogo em Angola e Congo do que na Amazônia.... e o Mícron não fala nada . .. pq será ? será que é pq eles não concorrem com os ineficientes agricultores franceses?", escreveu o ministro em sua conta oficial do Twitter.
Episódios
Mesmo antes de assumir o cargo de ministro, Salles protagoniza polêmicas. Em dezembro de 2018, então futuro ministro, ele foi condenado por improbidade administrativa quando estava no governo do estado de São Paulo.
O Ministério Público abriu uma investigação considerando que Salles alterou as propostas do plano de gestão de uma área de proteção ambiental para favorecer empresas privadas.
No cargo de ministro, Ricardo Salles mandou cortar em 24% o orçamento anual previsto para o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), órgão que está vinculado à sua pasta. Salles ainda chegou a ser vaiado no Senado.
No dia 6 de junho, durante o discurso dele na sessão para celebrar o Dia Mundial do Meio Ambiente, ele afirmou que o “desmonte” da pasta foi herdado de gestões anteriores e recebeu vaias em resposta. Salles deixou o local sob gritos de “fujão”, informou o jornal O Estado de São Paulo.