Atualizada às 15h10
Para debater diversos assuntos como Venezuela, Amazônia, dissidentes pró-reforma e autonomia da sigla, a Executiva do Partido Socialista Brasileiro (PSB) se reúnem nesta sexta-feira (30), em Brasília. O momento mais aguardado do evento é o parecer da Comissão de Ética do partido que apresentará se haverá ou não uma punição aos dez parlamentares 'desobedientes', entre eles, o pernambucano Felipe Carreras. Entretanto, a decisão pode chegar ser anunciada ainda neste sábado (31), segundo dia do evento.
No evento, o PSB decidiu deixar o Foro de São Paulo. A decisão será registrada em uma resolução para deixar claro que a sigla não participa e quer que retirem o nome do partido de qualquer discussão referente ao Foro. O documento também fará uma crítica ao autoritarismo do governo ditatorial de Nicolás Maduro, na Venezuela. O texto ficará pronto neste mesmo encontro.
Em sua recentes declarações, Carreras tem afirmado que votou a favor da reforma nos dois turnos por convicção e princípios. Carreras foi duramente criticado pelo presidente nacional do partido, Carlos Siqueira, que chegou dizer que o pernambucano havia “esquecido suas origens”, “mudado de lado” e “cedido a apelos econômicos”.
No votação do primeiro turno da reforma previdenciária, 11 deputados do partido desobedeceram a orientação partidária e votaram a favor do texto que muda as aposentadorias. Contudo, no segundo turno esse número diminuiu porque o deputado pelo estado de São Paulo Professor Luiz Flávio Gomes mudou seu voto.
Entre os pernambucanos presentes está o governador de Pernambuco e vice-presidente da sigla, Paulo Câmara , o prefeito do Recife, Geraldo Julio e os deputados federais, João Campos e Tadeu Alencar.
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Dissidentes do PDT
O PDT também abriu um processo no conselho ética contra os deputados que votaram a favor da Previdência. Ao todo, foram oito os pedetistas que foram contra a orientação da sigla.