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Facada em Bolsonaro durante campanha eleitoral completa um ano

O então candidato à Presidência da República pelo PSL participava de um comício em Juiz de Fora, Minas Gerais, quando foi atacado

JC Online
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Publicado em 06/09/2019 às 8:28
Foto: Raysa Leita/ AFP
O então candidato à Presidência da República pelo PSL participava de um comício em Juiz de Fora, Minas Gerais, quando foi atacado - FOTO: Foto: Raysa Leita/ AFP
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Nesta sexta-feira (6), completa um ano que Jair Bolsonaro, então candidato à Presidência da República pelo PSL, foi atingindo por uma facada na região do abdômen, durante um comício em Juiz de Fora, Minas Gerais.

Desde o ataque, Bolsonaro foi eleito presidente do Brasil, passou por três cirurgias e já tem a quarta operação está marcada para este domingo (8). Este procedimento visa corrigir uma hérnia que surgiu no local das intervenções anteriores.

Nessa quinta-feira (5), durante live no Facebook, o presidente Jair Bolsonaro se emocionou ao relembrar o ataque. O chefe do Executivo Federal agradeceu aos médicos, enfermeiros e profissionais que o atenderam na Santa Casa de Juiz de Fora, pouco após a facada. “Vocês salvaram minha vida”.

O presidente disse ainda que esteve "praticamente do outro lado da vida” e classificou como "milagre" o que lhe aconteceu. “Foi um milagre a minha vida e um quase milagre a minha eleição. Não vamos jogar isso fora. Vamos construir juntos o futuro do Brasil. Não posso fazer tudo aquilo que quero. Alguns até acham que isso seria bom. E também concordo, mas se for fazer tudo que eu quero isso seria uma ditadura e não quero isso.”

Adélio absolvido

Autor da facada contra Bolsonaro, Adélio Bispo foi absolvido do ataque cometido durante a campanha eleitoral de 2018. A Justiça Federal concluiu que o agressor sofre de transtorno delirante persistente, não podendo ser punido criminalmente.

No final de julho, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que quer conversar com Adélio ou "com algum familiar" e disse ainda temer pela vida do seu agressor.

"A defesa de Adélio fez a opção de passá-lo por maluco, mas ele tem a chance de falar agora", disse o presidente. Bolsonaro afirmou ter preocupação que Adélio tenha o mesmo destino do então prefeito da cidade de Santo André, no ABC Paulista, assassinado em janeiro de 2002. "Estou dando uma chance porque ele está condenado, então tem que ser rápido porque o caso Celso Daniel foi muito rápido, foram nove vítimas executadas por queima de arquivo no processo todo", disse Bolsonaro. O presidente ainda associou o ataque de que foi vítima e o assassinato de Celso Daniel "à esquerda".

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