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'Bolsonaro levou uma facada, mas ficou no Brasil', diz Daniel sobre Jean Wyllys

O debate aconteceu nesta segunda-feira (28) promovido pela Rádio Jornal

Da editoria de Política
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Publicado em 28/01/2019 às 11:45
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O debate aconteceu nesta segunda-feira (28) promovido pela Rádio Jornal - FOTO: Foto: Acervo JC imagem
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"Todos nós estamos sobre ameaça, mas foi uma decisão dele e precisamos respeitar". Quando questionado, o deputado federal eleito Daniel Coelho (PPS) disse que respeitava a decisão do deputado federal Jean Wyllys (PSol), mas lembrou que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) levou uma facada no último mês de setembro e não saiu do País. 

"Todos estão correndo risco por uma criminalidade desgovernada. Bolsonaro levou uma facada, mas ficou no Brasil. Todos estão sobre ameaça, mas essa é uma decisão dele e precisamos respeitar", disse. 

Quando questionada, a deputada federal Marília Arraes (PT) saiu em defesa da decisão do deputado do PSol e prestou sua solidariedade. "Nós estamos vivendo um momento de insegurança e intolerância nos posicionamentos, principalmente no Rio de Janeiro. Quando você olha a relação de Bolsonaro com as milicias, com seus filhos, de estarem no gabinete dos filhos de Bolsonaro, mostra o quanto é grave que está envolvido nesse universo externo. Toda a solidariedade ao deputado Jean Wyllys", explicou. 

Reformas

Grande pauta levantada no debate foram as reformas da previdência, tributária e trabalhista. Ambas foram criticadas por Marília Arraes e elogiadas pelos deputados federais Daniel Coelho (PPS) e Raul Henry (MDB). 

Marília Arraes ainda criticou algumas das reformas que estão previstas para acontecer ainda neste ano. "Houve uma eleição que foi baseada sobre uma cortina que encobriu as condições reais desse governo. É importante dizer que uma reforma da previdência venha penalizar o trabalhador. Realmente cobrar quem deve ser cobrado, não se pode fazer com que o trabalhador pague uma conta que não é dele. Tem que ser bem discutido as reformas", explicou. 

Já os deputados federais eleitos Raul Henry e Daniel Coelho afirmaram que é essencial que a reforma da Previdência e tributária saiam do papel. 

"A reforma tributária é extremamente importante. Tem todo um encaminhamento para um reforma tributaria que n;ão mexe na carga ou seja não tiraria dinheiro do governo e também não prejudicaria o brasileiro, o empreendedor", disse Daniel. 

"A gente adaptou a legislação com a de outros países. Parecia que o trabalhador vivia num mundo das maravilhas, mas não era assim. São 13 milhões de desempregados. É uma legislação que está em vigor e que ele continua tendo ferias, o 13º. Nós mudamos a relação sindical, o que acabou foi o imposto sindical e assim fortalecemos os sindicatos corretos. A reforma foi boa para o País, foi positiva. A gente tem que tá olhando no mundo do trabalho. nós podemos achar que uma legislação dos anos 40 sirva para hoje", acrescentou o parlamentar da sigla PPS.

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