O presidente Jair Bolsonaro "precisa de plenitude para reassumir a Presidência" e por isso a volta dele ao cargo foi adiada em quatro dias, afirmou nesta sexta-feira, 13, o porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros. Bolsonaro se recupera no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, de uma cirurgia realizada no domingo, 8, para correção de uma hérnia incisional.
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"Nós entendemos que para acelerar o processo de recuperação seria necessário um período maior de repouso", disse Rêgo Barros Estava previsto que o mandatário reassumisse a Presidência de República nesta sexta-feira. No entanto, na quinta-feira, 12, o Palácio do Planalto informou que, por decisão médica, o presidente ficará afastado do comando do País até segunda-feira, 16. O presidente em exercício, até lá, é o general Hamilton Mourão.
Rêgo Barros reforçou também que Bolsonaro discursará na abertura da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) no dia 24 de setembro e disse que o presidente colocou o governo federal à disposição para "ajudar no que for necessário" em relação ao incêndio ocorrido na quinta no Hospital Badim, no Rio de Janeiro.
Boletim
O boletim médico do presidente, também divulgado nesta sexta-feira,13, informou que foi retirada a sonda nasogástrica e reintroduzida a dieta líquida. No entanto, Bolsonaro também continua recebendo alimentação diretamente na veia. O documento informou ainda que o presidente "tem evolução clínica favorável, sem dor, afebril e com recuperação progressiva dos movimentos intestinais". Bolsonaro mantém fisioterapia respiratória e motora e as visitas continuam restritas.