O presidente Jair Bolsonaro pode ter alta dentro de três ou quatro dias, caso ele apresente melhora nos movimentos intestinais e avance nas dietas, afirmou nesta sexta-feira, 13, o médico responsável pela cirurgia do mandatário, Antônio Macedo. Bolsonaro se recupera no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, de uma cirurgia realizada no domingo (8) para correção de uma hérnia incisional.
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Na manhã desta sexta-feira, a sonda nasogástrica que havia sido introduzida em Bolsonaro na Terça-feira (10) foi retirada e a dieta líquida, reintroduzida. O objetivo da sonda era drenar ar e líquidos do organismo do presidente para aliviar uma distensão abdominal. "Tiramos a sonda porque a drenagem de ontem para hoje foi bem reduzida", explicou Macedo.
No entanto, juntamente com a dieta líquida, o presidente continua a ter nutrição endovenosa, ou seja, alimentação diretamente na veia. Segundo Macedo, a equipe médica decidiu manter as duas dietas por precaução. "Não entramos com uma dieta completa porque é perigoso aumentar a dieta líquida sem que a gente saiba como o intestino vai reagir. No momento em que se puder aumentar o volume da dieta líquida sem que ele se sinta mal, eu começo a diminuir a nutrição endovenosa", disse Macedo.
O médico explicou que, depois da dieta líquida, Bolsonaro passará para uma dieta cremosa, que, segundo ele, é "a dos potinhos de Nestlé, fácil de engolir e não precisa mastigar nada". Depois, o presidente terá uma dieta pastosa, que é "mais evoluída e substanciosa do que a cremosa", de acordo com Macedo. O médico disse, ainda, que a alta poderia vir no momento em que Bolsonaro passar para a dieta cremosa e não precisar mais da alimentação na veia.
Retorno à Presidência
Havia a previsão de que Bolsonaro reassumisse a Presidência de República nesta sexta-feira. Mas na quinta-feira, o Palácio do Planalto informou que, por decisão médica, o presidente ficará afastado do comando do País até segunda-feira, 16. O presidente em exercício, até lá, é o general Hamilton Mourão.