O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fez elogios aos deputados e senadores sobre a tramitação da reforma da Previdência. "É uma matéria muito difícil e só temos de agradecer ao Senado. Acho que o fundamental está garantido, está aprovado", disse.
Leia Também
- Reforma da Previdência: veja a idade mínima para você se aposentar
- Maia diz não ter pressa para instalar CPI da 'vaza jato'
- Maia conversa com Bolsonaro sobre pauta de votações da Câmara para próxima semana
- Maia diz que acha difícil instalação de CPI da Lava Jato na Câmara
- Ao vivo: Acompanhe votação dos destaques da reforma da Previdência no Senado
Ele negou que faltou articulação ao Senado na aprovação de uma mudança que acabou desidratando a economia esperada com a proposta. "Também na Câmara nós perdemos alguns destaques. Acho que temos de olhar o que tínhamos de expectativa no passado e o que vai sair das duas casas que trabalharam de forma competente e com responsabilidade, sem se preocupar com as eleições do próximo ano. Vai ser uma reforma com uma economia acima de R$ 800 bilhões", afirmou.
Depois de retirarem da reforma da Previdência as mudanças nas regras do abono salarial - o que diminuiu em R$ 76,4 bilhões a economia esperada em dez anos - os senadores estão analisando outros destaques, sugestões de alterações ao texto-base, que foi aprovado na terça-feira em primeiro turno.
Maia diz que ainda aguarda acordo do governo sobre cota para etanol
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que aguarda as diretrizes do governo do presidente Jair Bolsonaro sobre a cota para o etanol.
"Estou agora esperando uma resposta da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, que estava terminando de fechar acordo com os produtores do Nordeste", disse Maia. "Espero que a Câmara não seja obrigada a pautar o projeto. Não queremos derrubar o decreto, mas não podemos aceitar que os produtores do Nordeste saiam prejudicados", disse.
A Câmara pode derrubar a decisão do governo brasileiro de elevar a cota de importação de etanol, isenta da tarifa de 20%, de 600 milhões de litros para 750 milhões de litros por um ano.
A derrubada da medida é uma demanda, principalmente, dos produtores do Nordeste que se sentem prejudicados com a facilidade para entrada do produto dos Estados Unidos no País.
A Câmara pode realizar uma sessão ainda nesta quarta-feira, dependo da dinâmica das sessões do Senado e do Congresso.