O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, afirmou que a resposta aos avanços efêmeros de criminosos não pode ser a frustração, e sim, a reação com aprovação das Propostas de Emenda Constitucional (PECs) e do pacote anticrime.
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"A resposta aos avanços efêmeros de criminosos não pode ser a frustração, mas, sim, a reação, com a votação e aprovação no Congresso das PECs para permitir a execução em segunda instância e do pacote anticrime", escreveu Moro, há pouco, em sua conta oficial do Twitter.
A resposta aos avanços efêmeros de criminosos não pode ser a frustração, mas, sim, a reação, com a votação e aprovação no Congresso das PECs para permitir a execução em segunda instância e do pacote anticrime. pic.twitter.com/7wSPG571Jw
— Sergio Moro (@SF_Moro) November 10, 2019
A postagem do ministro acompanha uma foto de um outdoor da cidade de Toledo (PR), no qual está escrito que "Toledo e o Brasil apoiam o pacote do ministro Sergio Moro".
Reação a fala de Lula
Também pelo Twitter, Sérgio Moro disse que não responde a criminosos "presos ou soltos", na tarde do último sábado (9). Moro foi citado pelo ex-presidente Lula, durante o discurso na sede do Sindicato dos Metalúrgicos, em São Paulo. "Aos que me pedem respostas a ofensas, esclareço: não respondo a criminosos, presos ou soltos. Algumas pessoas só merecem ser ignoradas", tuitou o Moro.
Em seu discurso, Lula chegou a chamar Sérgio Mouro, responsável pela sua condenação no caso do tríplex, de “canalha”. “Eu preciso provar que o juiz Moro não era um juiz. Era um canalha que estava me julgando”, disse o ex-presidente.
Além de Moro, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, afirmou, também pelo Twitter, que lula “incita a violência” e “ofende o presidente da República”.