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Aliança Pelo Brasil, partido que Bolsonaro quer criar, ganha redes sociais

Presidente anunciou criação de novo partido, após saída do PSL em meio a atritos com o presidente da legenda, Luciano Bivar

JC Online
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Publicado em 14/11/2019 às 9:50
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Presidente anunciou criação de novo partido, após saída do PSL em meio a atritos com o presidente da legenda, Luciano Bivar - FOTO: Foto: Reprodução
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Os filhos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) Flávio e Eduardo divulgaram nessa quarta-feira (13) as redes sociais do partido que seu pai pretende criar, o Aliança pelo Brasil, após anunciar a saída do PSL em meio a atritos com o presidente da legenda, Luciano Bivar.

O Twitter do provável futuro partido do clã Bolsonaro alcançou mais de 100 mil seguidores em pouco mais de 24 horas após sua criação. Em uma publicação, a APB, sigla da nova legenda, comemora o número de "aliados".

Em uma publicação no Instagram, a APB recomenda que seguidores não se cadastrem em links que não forem compartilhados pelo perfil. "Em breve, divulgaremos o canal oficial para inscrição e apoio ao Aliança pelo Brasil. Aguardem!"

Saída de Bolsonaro do PSL

Na tarde da terça-feira (12), o presidente Jair Bolsonaro anunciou a saída do PSL. Bolsonaro vai criar o partido 'Aliança pelo Brasil'. O anúncio foi feito durante reunião no Palácio do Planalto.

Quem confirmou o anúncio da saída foram os deputados Daniel Silveira (PSL-RJ), Bia Kicis (PSL-DF), Carlos Jordy (PSL-RJ), Coronel Chrisóstomo (PSL-RO) e Leo Motta (PSL-SP), após saírem da reunião com o presidente.

O deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) afirmou que a ideia dos deputados é permanecer no PSL até que a criação da nova legenda seja formalizada.

Os advogados de Bolsonaro estimam que vão conseguir entregar, até março do ano que vem, as cerca de 500 mil assinaturas exigidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para criação de nova sigla. A ideia é viabilizar o partido a tempo de lançar candidatos às eleições municipais de 2020, o que exige aprovação na corte eleitoral até abril.

O TSE ainda não confirmou, "mas vai" permitir, de acordo com o deputado Daniel Silveira, que a coleta das assinaturas necessárias seja feita por meio de um aplicativo para dispositivos móveis.

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