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PECs do pacto federativo estão mais robustas hoje, diz Waldery

O secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia avaliou que o conjunto de PECs do pacto federativo estão caminhando bem no Congresso

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Publicado em 28/11/2019 às 14:47
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O secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia avaliou que o conjunto de PECs do pacto federativo estão caminhando bem no Congresso - FOTO: Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
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O secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, avaliou que o conjunto de Propostas de Emenda à Constituição (PECs) do redesenho do chamado Pacto Federativo estão caminhando bem no Congresso e devem ter seus textos melhorados pelos parlamentares. "As PECs estão mais robustas hoje", comentou.

Mais cedo, ele se reuniu com o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), para tratar da tramitação das três PECs, que foram enviadas primeiro aos senadores.

"A PEC dos Fundos deve ter uma tramitação mais rápida e pode ser votada ainda este ano pelo Senado e pela Câmara. Acreditamos que a PEC Emergencial poderá ser votada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado também em 2019. Já PEC do Pacto Federativo é mais complexa e está sendo debatida no Congresso", admitiu o secretário.

Segundo Waldery, há chance do governo enviar a primeira fase da proposta de reforma tributária da equipe econômica ao Congresso até o fim deste ano. Questionado sobre a reforma administrativa, Waldery respondeu que o tema ainda está em fase de discussão na pasta.

"O calendário do Congresso está bastante curto, com a aproximação do recesso de fim de ano, mas não perderemos tempo e vamos continuar conversando com as lideranças políticas", acrescentou.

Ainda assim, o governo deve enviar nas próximas semanas medidas para a redução de benefícios fiscais, conforme exigência da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2020. O objetivo é reduzir em dez anos as renúncias fiscais dos atuais 4% do PIB para 2% do PIB.

"Estamos dialogamos com o Tribunal de Contas da União (TCU) e encaminharemos neste ano essas medidas. Temos 90 gastos tributários que estão sendo analisados", completou o secretário.

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