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Humberto: ''PT vai para a oposição, mas voltará pela porta da frente''

Humberto foi o 64º a falar, já na madrugada desta quinta-feira (12), após mais de 16 horas de sessão no Senado

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Publicado em 12/05/2016 às 5:03
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O líder do governo no Senado, o pernambucano Humberto Costa (PT), afirmou, em discurso na votação da admissibilidade do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), que o Partido dos Trabalhadores vai para a oposição, mas que voltará ao Palácio do Planalto pela porta da frente. Humberto foi o 64º a falar, já na madrugada desta quinta-feira (12), após mais de 16 horas de sessão no Senado.

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“Nem as barbaridades a que ela (Dilma) se sujeitou foram capazes de fazâ-la acreditar que vale a pena deixar de lutar pelo País. Mais uma vez na sua vida, Dilma Rousseff está sendo vítima de um julgamento injusto e mais uma vez a cabeça dessa mulher está erguida”, disse, após mostrar uma foto da petista na ditadura militar, quando ela foi presa e vítima de tortura.

Humberto foi um dos que se mantiveram fiéis à presidente nos últimos meses. Mais cedo, ele já havia afirmado que, com a saída de Dilma, o PT “será o maior partido de oposição do Brasil”. O discurso foi retomado na tribuna. “Nós, do PT, voltaremos a ser o maior partido de oposição do Brasil e não o maior partido de oposicao ao Brasil, como tem sido a prática do PSDB e do DEM, patrocinadores de pautas-bomba nesse Congresso Nacional”, disparou. “Irresponsáveis foram aqueles que votaram aqui e lá (na Câmara) pela pauta-bomba do senhor Eduardo Cunha”, acrescentou. “Isso é o que se chama a plena hipocrisia.”

De acordo com Humberto, o PT vai questionar, junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), o mérito do crime de responsabilidade que teria sido cometido pela presidente e que justificaria o processo de impeachment e o eventual afastamento dela do cargo.

O petista foi o sucessor de Delcídio do Amaral (sem partido-MS) na liderança do governo. Delcídio foi cassado pelo Senado nessa terça-feira (10); em bastidores se comenta que a votação do afastamento dele, que fica inelegível até 2027, foi a pedido de Dilma, para não tê-lo como algoz. Delcídio foi preso após acusado de obstrução de Justiça ao tentar interferir na delação premiada de Nestor Cerveró na Operação Lava Jato.

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Lista dos senadores que falarão na sessão da aceitabilidade do processo de impeachment - Geraldo Magela/Fotos Públicas
Senadores votam aceitabilidade do processo de impeachment da presidente Dilma -
Renan Calheiros é presidente do Senado -
Senador Aécio Neves (PSDB) é a favor do impeachment da presidente Dilma -
Senadora Gleisi Hoffmann pediu a anulação do processo, mas não foi atendida -
Renan Calheiros (PMDB-AL) e Raimundo Lira (PMDB-PB) observam discurso de Lúcia Vânia (PSB-GO) -
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Senadora Regina Sousa (PT-PI) durante a sessão do impeachment - Jane de Araújo/Fotos Públicas
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Senadores Eunício Oliveira (PMDB-CE); Alves (PR-TO);Renan Calheiros (PMDB-AL) e Raimundo Lira (PMDB - Jefferson Rudy/Fotos Públicas
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Bancada: senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE); senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) - Jefferson Rudy/Fotos Públicas
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Eunício Oliveira (PMDB-CE), Vicentinho Alves (PR-TO), Renan Calheiros (PMDB-AL) e Raimundo Lira (PMD - Jefferson Rudy/Fotos Públicas
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Pronunciamento do senador Paulo Paim (PT-RS) - Pedro França/Fotos Públicas
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Senador José Agripino (DEM-RN) e senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) - Pedro França/Fotos Públicas

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