Protestos

PM usa bombas para conter manifestantes contra impeachment na Paulista

A PM fez um bloqueio para evitar que os manifestantes chegassem ao prédio da Fiesp

ABr com Estadão Conteúdo
Cadastrado por
ABr com Estadão Conteúdo
Publicado em 29/08/2016 às 21:29
Foto: Paulo Pinto/AGPT
A PM fez um bloqueio para evitar que os manifestantes chegassem ao prédio da Fiesp - FOTO: Foto: Paulo Pinto/AGPT
Leitura:

As frentes Povo sem Medo e Brasil Popular realizaram, na Avenida Paulista, uma manifestação em protesto contra o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, cujo julgamento no Senado entrou nesta (29) no quarto dia.

O clima na região durante a manifestação foi tenso, e a Polícia Militar (PM) chegou a usar bombas de efeito moral para impedir que os manifestantes se aproximassem do prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), entidade que os dois movimentos consideram "patrocinadora do golpe" contra a presidenta afastada.

A caminhada começou por volta das 17h na Praça do Ciclista, que fica na Paulista, e pretendia chegar até a sede da Fiesp, situada na mesma avenida. A PM fez um bloqueio para evitar que os manifestantes chegassem ao prédio da entidade. Quando estes se aproximaram do bloqueio, por volta das 18h50, os policiais começaram a soltar bombas de efeito moral. Os participantes da passeata correram então para o vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp)m que fica perto do prédio da Fiesp.

O major Teles, responsável pelo policiamento da região nesta segunda-feira, disse aos jornalistas que a PM soltou as bombas porque os organizadores não tinham informado qual seria o trajeto da manifestação.

A PM não calculou o número de participantes do protesto, estimado pelos organizadores em 2 mil.

Brasília

Cerca de 1.500 pessoas, de acordo com a Polícia Militar, participam nesta noite desta segunda-feira, 29, de manifestação na Esplanada dos Ministérios em apoio à presidente afastada, Dilma Rousseff. O público é formado predominantemente por moradores do Distrito Federal. Pessoas que vieram em caravanas de outras cidades começam a deixar o local e voltar para o acampamento montado no estacionamento do ginásio Nilson Nelson. Há pouco, o carro de som comunicava sobre a repressão ao movimento pró-Dilma em São Paulo. 

A movimentação na Esplanada fica por conta apenas do grupo contra impeachment. Do lado reservado ao grupo pró-impeachment, de acordo com a polícia militar, o movimento não chega a 100 pessoas.

Últimas notícias