O governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel disse, nesta segunda-feira (23), que a morte da menina Ágatha Félix, de 8 anos, não pode ser usada como palanque eleitoral. A declaração aconteceu dois dias após a vítima não resistir a um tiro de fuzil que a atingiu nas costas, no Complexo do Alemão, Rio de Janeiro.
Leia Também
- Presidente da OAB-RJ vai discutir caso Ágatha com procurador-geral do Rio
- Mourão defende atuação de policiais no caso Ágatha e questiona versão da família
- Fábio Assunção vai ao enterro de Ágatha, menina baleada no Rio
- Caso Ágatha: PMs são ouvidos em investigação sobre morte de criança
- Após Caso Ágatha, MP do Rio diz está atenta à segurança pública
- Caso Ágatha reacende discussão sobre excludente de ilicitude
"Não podemos permitir que um fato como esse, que é a morte de uma criança, assim como outras mortes que já aconteceram, que sejam transformadas em palanques eleitorais. Palanques esses que serão utilizados para obstruir votações importantes no Congresso Nacional. Eu tenho certeza que a oposição não terá esse comportamento antidemocrático e um comportamento que não ajuda no desenvolvimento do nosso País", afirmou.
Relembre o caso
A menina Ágatha Félix, de 8 anos, morreu no último sábado (21) após ser atingida por um tiro de fuzil nas costas no Complexo do Alemão, Rio de Janeiro. Ela foi atingida na sexta-feira (20) e morreu durante a madrugada do sábado no Hospital Estadual Getúlio Vargas, para onde foi socorrida.
Ágatha estava com a avó dentro de uma kombi na Comunidade da Fazendinha. O governador do Rio de Janeiro foi a público se pronunciar sobre o caso somente na tarde desta segunda-feira (23).