RECIFE

Orçamento de R$ 34 milhões pode ajudar a tirar ações do papel

Aline Mariano disse que vai cobrar agilidade das outras pastas ligadas ao tema

Do JC Online
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Publicado em 01/03/2015 às 9:10
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Aline Mariano disse que vai cobrar agilidade das outras pastas ligadas ao tema - FOTO: Divulgação
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Após ser anunciada como titular da pasta de Enfrentamento ao Crack, Aline Mariano (PSDB) falou sobre seus projetos para a área. A tucana disse que a instituição da secretaria tende a dar um novo ritmo às ações voltadas para o tema. O fato de ter orçamento exclusivo, segundo ela, também vai facilitar. Serão disponibilizados R$ 34 milhões anuais para a pasta. 

Aline destacou que a secretaria vai atuar em três eixos: prevenção, tratamento e reinserção dos ex-usuários na sociedade. Ela disse que vai encomendar uma pesquisa para saber como está a realidade do consumo de drogas no Recife. 

Aline destacou que pretende fazer parcerias com instituições, inclusive com as igrejas, para buscar soluções. A secretária quer, ainda, implantar um abrigo para que os usuários fiquem internados para fazer o tratamento. “Quando você faz ações pontuais termina não conseguindo o resultado esperado. Nós queremos cobrar das pastas envolvidas o andamento das ações”, afirmou. 

Não é apenas a sociedade que vai exigir resultados da secretaria. Políticos interessados no tema garantem que vão fiscalizar as ações e cobrar da Prefeitura do Recife, como é o caso da vereadora Michele Collins (PP). Mesmo sendo da base governista, Michele diz que não viu muitos avanços na área. “Na minha opinião, muito pouco foi feito. Agora (com a criação da pasta) vai ter que mostrar resultado”, disse. A vereadora, que inclusive apresentou um documento ao prefeito sobre o assunto, não esconde a insatisfação por não ter sido procurada para tratar do assunto, mas diz que a criação da secretaria foi um passo importante. 

Presidente da Frente Parlamentar de Combate ao Crack, o vereador Luiz Eustáquio (PT) também reforça a fiscalização. “Acho que as coisas não aconteciam porque faltava quem cuidasse disso. Agora vai ter alguém para a gente falar e nós vamos acompanhar isso”, disse. 

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