Pressão

Paulo Câmara é recebido sob protesto de estudantes e professores em Timbaúba

O governador chegou na cidade para participar do seminário sobre o programa Todos por Pernambuco

Do JC Online
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Publicado em 23/04/2015 às 10:38
Foto: Franco Benites / Especial para o JC Online
O governador chegou na cidade para participar do seminário sobre o programa Todos por Pernambuco - FOTO: Foto: Franco Benites / Especial para o JC Online
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Atualizada às 11h31

O governador Paulo Câmara (PSB) foi recebido sob protestos dos alunos e professores da rede pública do Estado durante sua chegada à cidade de Timbaúba, na Zona da Mata, na manhã desta quinta-feira (23). Na cidade para participar do seminário do programa Todos por Pernambuco, o socialista ignorou os gritos e cartazes dos estudantes, que apoiam a greve dos professores do Estado (veja mais detalhes do protesto e da explicação do governo no vídeo a seguir)

Os estudantes tiveram o espaço limitado na frente da Escola Técnica Estadual Miguel Arraes, onde o seminário foi realizado, mas não se intimidaram e continuaram em protesto cobrando melhorias salariais para os professores.

Do lado de fora onde governador estava, os estudantes gritavam 'Paulo Pinóquio' e 'Paulo Mentirinha', em alusão ao programa de governo apresentado durante a campanha eleitoral. Para João Vitor, 18 anos, aluno da rede pública, Paulo toma a postura errada ao não ouvir os estudantes. "Governador está num momento absolutista e não fala com ninguém", diz.

Os docentes ligados ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) falaram que esperam que o Governo seja menos intransigente nas negociações e que eles esperam a sinalização do Governo para que não haja punição da categoria. Depois que o seminário terminou, o governador seguiu para a cidade de Aliança, para participar de outro evento do governo. Os professores e estudantes fecharam a PE-82 e seguiram em passeata ao centro de Timbaúba, com o objetivo de chamar a atenção da população para as reivindicações da categoria.

O secretário de Educação, Fred Amâncio, disse que governo quer o diálogo, mas que só retomará as negociações após os professores voltarem às aulas.

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