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Dilma vem ao Recife buscar apoio de empresários e movimentos sociais

Dois encontros importantes estão na agenda oficial da presidente nesta sexta (21)

Mariana Mesquita
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Publicado em 21/08/2015 às 13:17
Foto: Clemilson Campos/Acervo JC Imagem
Dois encontros importantes estão na agenda oficial da presidente nesta sexta (21) - FOTO: Foto: Clemilson Campos/Acervo JC Imagem
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Após a inauguração da estação de bombeamento do Eixo Norte, em Cabrobó, na manhã desta sexta (21), Dilma segue para uma agenda apertada no Recife. Às 16h, repetindo o que já tinha feito em Salvador na semana passada, ela se reúne com cerca de 60 empresários pernambucanos na sede da Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe).

O encontro deve discutir a agenda de medidas que estão sendo tomadas pelo governo federal e foi intermediado pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Armando Monteiro Neto. Além dele, devem participar da conversa os ministros do Planejamento, Nelson Barbosa, e da Agricultura, Kátia Abreu.Ontem, Armando declarou ao colunista Giovani Sandes, do JC, que a vontade de empresários de debater política não é uma “sofisticada influência” e que “o empresário é um sócio da estabilidade por definição”. Aparentemente, Dilma acordou para o setor, pois já incluiu reuniões com empresários na agenda que busca recuperar sua popularidade no Nordeste. O próximo da vez vai ser o Ceará.

Na sequência, às 18h, Dilma seguirá para a casa de recepções Blue Angel, no bairro da Benfica, onde se encontra com representantes de movimentos sociais dentro do fórum “Dialoga Brasil”, que já aconteceu em Brasília e em Salvador e tem estabeleceu, também, uma plataforma digital para receber apoio e sugestões de internautas de todo o País.

A forte presença de Dilma no Nordeste, nas últimas semanas, demonstra sua preocupação com a debandada de eleitores de sua bancada na região, que era considerada um celeiro de votos do PT. Segundo pesquisa do Instituto Datafolha, apresentada no início deste mês, apenas 10% das pessoas consultadas no Nordeste avaliaram o governo como “ótimo” ou “bom”, e os que acham o governo “ruim” ou “péssimo” somaram 66%.

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