Um dia após receber da Fundação Getúlio Vargas o estudo de viabilidade econômica sobre a Arena Pernambuco, que definirá o destino do estádio, o governador Paulo Câmara (PSB) informou que a Cidade da Copa sairá do papel. O projeto imobiliário incluiria, em uma área de 220 hectares, a construção de residenciais, empresarias e uma universidade, mas não foi sequer iniciado.
"A Cidade da Copa está prevista. É uma das contrapartidas do parceiro privado, mas o momento econômico fez com que ela não se viabilizasse e hoje é uma ideia, uma ideia importante. Ela vai acontecer no futuro, mas o futuro ficou um pouco mais distante em relação ao que a gente tinha planejado de já ter coisas funcionando em 2015, em 2016, quando se pensou o projeto inicial da Arena", destacou o governador durante entrevista à Rádio Globo.
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O governador disse que a economia frustrou os planos de erguer a Cidade da Copa e pediu compreensão. "Temos que nos adequar ao tempo atual", falou.
A Cidade da Copa foi pensada como forma de dotar de vida a área ao redor da Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife. O projeto era grandioso e envolvia a construção de mais de nove mil unidades habitacionais, entre apartamentos, casas e flats, shopping center, hotel, hospital, lojas de comércio e serviços.
As obras da Cidade da Copa em São Lourenço da Mata deveriam ter começado logo após a realização da Copa do Mundo no Brasil. De acordo com estimativas do governo estadual, repassadas na época em que o projeto foi divulgado, as obras levariam cerca de dez anos em sua primeira etapa e iriam gerar cerca de dez mil empregos. Na segunda fase, até 2034, haveria a contratação de mais oito pessoas.
Sem ter como viabilizar o projeto, o "futuro" esperado pelo governo estadual virou passado.
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