Em uma nota enviada ao JC nesta quinta-feira (28), o Departamento Nacional de Obras Contras às Secas (Dnocs) afirma serem improcedentes as afirmações do deputado estadual Rodrigo Novaes (PSD) dizendo que por causa de quatro diárias de R$ 700 as águas da barragem de Serrinha, em Serra Talhada, deixaram de ser escoadas para o Rio Pajeú. Há dois dias, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Novaes falou em buscar judicialmente a responsabilização do coordenador do Dnocs em Pernambuco, Emílio Duarte, pelas perdas e danos causados pela não abertura das comportas.
"São totalmente improcedentes as afirmações de quem, segundo a imprensa, afirma que pelo não pagamento de 04 (quatro) diárias no valor de R$ 700,00 (setecentos reais), deixou-se de escoar água para o RIO PAJEÚ. São afirmações que denotam, o desconhecimento , quando não , até certa imaturidade em suas ilações injuriosas", afirma a nota, assinada pelo chefe do setor administrativo do Dnocs-PE, José Ivaldo de Siqueira Silva.
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Segundo o órgão, as válvulas dispersoras da barragem de Serrinha foram recuperadas ao custo de R$ 18 mil, em uma reforma que ficou pronta no início de fevereiro. O Dnocs também diz que as águas de Serrinha foram classificadas como impróprias para o consumo humano por falta de potabilidade, podendo ser usada apenas para irrigação, com restrições.
Na Alepe, Rodrigo Novaes disse que a reforma só foi conseguida após uma ação judicial e que, mesmo assim, a parte interna das comportas permaneceram fechadas. De acordo com o deputado, vereadores da cidade estariam se juntando para financiar as diárias que seriam necessárias para efetuar a abertura.
Leia a nota da Dnocs: