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Após chuvas, pré-candidatos de oposição criticam ações de Geraldo Julio contra alagamentos

Adversários criticaram ações da prefeitura do Recife contra alagamentos. Para Geraldo Julio, chuvas desta segunda alagariam qualquer cidade do mundo

Paulo Veras
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Publicado em 30/05/2016 às 16:27
Foto: Andréa Rego Barros/PCR
Adversários criticaram ações da prefeitura do Recife contra alagamentos. Para Geraldo Julio, chuvas desta segunda alagariam qualquer cidade do mundo - FOTO: Foto: Andréa Rego Barros/PCR
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Em meio aos transtornos causados pelas fortes chuvas que caíram nesta segunda-feira (30) no Recife e em toda a Região Metropolitana, pré-candidatos de oposição à Prefeitura do Recife criticaram o prefeito Geraldo Julio (PSB) pelo modo como ele tratou a questão dos alagamentos durante a gestão do município. Em um vídeo publicado no Blog de Jamildo, o prefeito diz que tratou de 27 pontos de alagamentos e afirma que "a chuva de hoje, ela enche em qualquer lugar, em qualquer cidade do mundo".

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Para o líder da oposição, Silvio Costa Filho (PRB), Geraldo Julio não priorizou iniciativas como a conservação de galerias e a limpeza de canais e canaletas durante a gestão. "Quando candidato, o prefeito Geraldo Júlio comprometeu-se a acabar com 32 pontos críticos de alagamento no município, mas pelo que foi registrado diante das recentes chuvas, do pouco que alega ter feito, nada surtiu o efeito prometido", afirmou.

A deputada estadual Priscila Krause (DEM) anunciou que vai pedir informações ao Governo do Estado sobre um repasse de R$ 21,25 milhões da Secretaria Estadual de Planejamento (Seplag) para a Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), da Prefeitura do Recife, para recuperação de 40 pontos de microdrenagem e outros serviços de drenagem, pavimentação e terraplanagem. No plano de trabalho do convênio, porém, os locais não ficariam descritos. Como não houve nenhum anúncio do convênio, a deputada defende que a Assembleia Legislativa acompanhe os repasses.

Edilson Silva (PSOL) também critica os compromissos assumidos pelo prefeito durante a campanha de 2012 e alega que do total de investimentos previstos pelo município para "Urbanização em Áreas de Risco", foram gastos apenas 7,8% em 2014, e 6,1% em 2015. "Isto explica como os transtornos e a tragédia de hoje são mais do que fatalidades provocadas pela natureza. São consequências diretas da redução drástica de investimentos da prefeitura", dispara.

Segundo a prefeitura, entre 1h e 7h da manhã desta segunda, choveu 200mm, o equivalente a cerca de 20 dias de chuvas, considerando a média histórica do mês de maio. A gestão também disse estar totalmente mobilizada para realizar ações de prevenção. "A gente colocou 8,7 mil pontos de lona na cidade e fizemos mais de 25 mil vistorias nos morros", afirmou o prefeito ao Blog de Jamildo.

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