Repercussão

Deputados repercutem pouco a Operação Turbulência na Alepe

Enquanto o governo preferiu não se pronunciar, a oposição afirma que o momento é de cautela

Edson Mota
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Edson Mota
Publicado em 21/06/2016 às 17:30
Foto: Roberto Soares/Alepe
Enquanto o governo preferiu não se pronunciar, a oposição afirma que o momento é de cautela - FOTO: Foto: Roberto Soares/Alepe
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No legislativo estadual, poucas menções e precaução deram o tom nesta terça-feira (21) na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Trata-se da Operação Turbulência, deflagrada pela Polícia Federal com o objetivo de desarticular uma quadrilha suspeita de lavagem de dinheiro nos estados de Pernambuco e Goiás. A investigação começou atráves de análises de movimentações financeiras de empresas que estão envolvidas na compra da aeronave que levava o ex-governador Eduardo Campos, em 2014.

Para o líder da oposição na Casa, o deputado Sílvio Costa Filho (PRB), o momento agora é de cautela com a operação. "É importante não realizar nenhum juízo de valor, principalmente para os agentes públicos envolvidos no processo. Não irei fazer pré-julgamentos, pois seria muito precipitado", conta. Ainda segundo o deputado, o eleitor pernambucano está atento a tudo isso. "Tenho certeza que o povo de Pernambuco está começando a fazer uma reflexão sobre esse momento que estamos passando", pondera.

A deputada Priscila Krause (DEM) avalia positivamente a Operação. "A Polícia Federal está cumprindo a sua obrigação. E isso é muito bom para o processo democrático e para a recuperação da credibilidade da política brasileira", diz.

O líder do governo na Casa, deputado Waldemar Borges (PSB), preferiu não comentar sobre a operação.

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