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Destino de Eduardo Cunha é em Curitiba, diz Jarbas Vasconcelos

Para Jarbas, Eduardo Cunha terá o mandato cassado por quebra de decoro mesmo após renunciar presidência da Câmara

JC Online
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Publicado em 07/07/2016 às 14:26
Foto: Agência Câmara
Para Jarbas, Eduardo Cunha terá o mandato cassado por quebra de decoro mesmo após renunciar presidência da Câmara - FOTO: Foto: Agência Câmara
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Uma das principais lideranças políticas do PMDB, o deputado federal Jarbas Vasconcelos afirmou, por meio de nota, que o destino do deputado federal Eduardo Cunha é em Curitiba, em uma referência à cidade onde estão mantidos os presos provisórios por decisão do juiz federal Sérgio Moro na Operação Lava Jato. Para o pernambucano, mesmo com a renúncia, Cunha será cassado por quebra de decoro parlamentar.

"A renúncia de Eduardo Cunha à Presidência da Câmara, que deveria ter sido feita há muito tempo, reduz a instabilidade política que o Brasil passa", diz Jarbas. "Cunha terá seu mandato cassado por quebra de decoro. Depois disso, o destino dele é em Curitiba, com o Juiz Sérgio Moro", continua.

Jarbas Vasconcelos é um dos nomes cotados para assumir a presidência da Câmara. Mas ele só deve disputar o cargo no início do próximo ano, para evitar um mandato tampão que dure só até o final de 2015.

Leia a íntegra da nota de Jarbas Vasconcelos sobre a renúncia de Eduardo Cunha:

Aconteceu o que todas as pessoas de bom senso esperavam. O que todas as pessoas que querem o bem do País desejavam. Quem acompanhou a política brasileira nos últimos meses já tinha a certeza que este senhor, fragilizado por sua própria história e atitudes, não tinha há muito condições nem de exercer seu mandato, quanto mais presidir a Câmara dos Deputados.

Desde que esta crise se iniciou, venho combatendo as ações destemperadas e por vezes até paranoicas deste deputado, indiciado por vários crimes e autor de manobras nocivas à democracia para se agarrar ao cargo. 

A permanência dele na Casa, mesmo afastado, era mais um fator para este mar de incertezas políticas e econômicas que vivemos hoje.  Não faz sentido o Parlamento ficar paralisado por causa de uma pessoa. Há projetos a serem apreciados,  medidas a serem tomadas.

O Brasil precisa voltar a caminhar para frente  e não pra trás. A renúncia de Eduardo Cunha à Presidência da Câmara, que deveria ter sido feita há muito tempo, reduz a instabilidade política que o Brasil passa. Agora, é importante ressaltar que esse processo não se encerra com essa renúncia. Os trabalhos na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara precisam seguir e a decisão do Conselho de Ética ser ratificada.  A decisão deve ser submetida ao plenário da Casa e Cunha terá seu mandato cassado por quebra de decoro. Depois disso, o destino dele é em Curitiba, com o Juiz Sérgio Moro.

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