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Crimes contra patrimônio aumentaram 33,76% nos seis primeiros meses de 2016

Números da SDS mostram que tipo de delito aumento na comparação com mesmo período do ano passado

Marcela Balbino
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Marcela Balbino
Publicado em 06/08/2016 às 12:47
Foto: Diego Nigro/JC Imagem
Números da SDS mostram que tipo de delito aumento na comparação com mesmo período do ano passado - FOTO: Foto: Diego Nigro/JC Imagem
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A insegurança tão presente no dia a dia dos moradores do Grande Recife é refletida nos números oficiais da Secretaria de Defesa Social (SDS). Mais do que a sensação de medo, houve o crescimento real nos percentuais de violência. Nos seis primeiros meses deste ano, os crimes contra o patrimônio (roubos, furtos, sequestros) tiveram aumento de 33,76% em relação ao mesmo período do ano passado. Foram 36.822 registros na Região Metropolitana do Recife (RMR) em 2016 contra 27.528 de 2015. A quantidade de homicídios, importante indicador de violência, também está em curva ascendente, o que tem colocado o Pacto Pela Vida na berlinda. O número de assassinatos aumentou 16,1% no primeiro semestre na RMR na comparação com 2015.

Das três maiores cidades da RMR, Jaboatão dos Guararapes lidera o ranking de homicídios nos seis primeiros meses de 2016. A variação foi de 24,2% na comparação com o ano passado. Em números absolutos, no entanto, recai sobre o Recife o topo da lista, com 309 assassinatos de janeiro a junho deste ano - aumento de 12,3%. O que equivale a um assassinato a cada 16 horas na capital pernambucana. Mas todos os três municípios (Recife, Jaboatão e Olinda) amargam o aumento da estatística. 

No Recife, seja no bairro com o metro quadrado mais caro ou numa localidade periférica afastada das ilhas de riqueza, as histórias de assaltos a mão armada ou crimes praticados contra pedestres também são fáceis de encontrar. Os delitos contra patrimônio pipocaram neste semestre, o aumento foi de 29,7% no comparativo com 2015. 

A elevação neste tipo de crime não está circunscrita à capital. Em Olinda, os roubos aumentaram quase 50%. No primeiro semestre do ano passado, foram contabilizados 2.834 ocorrências. Este ano, já são 4.097, quase o dobro de casos.

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