Eleições 2016

Edilson Silva chama Conde da Boa Vista de 'monstrengo'

Durante a sabatina, o candidato ainda falou sobre a polêmica regulamentação do Uber

Aline Araújo
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Aline Araújo
Publicado em 05/09/2016 às 11:12
Foto: Vanessa Cortez/ Rádio Jornal
Durante a sabatina, o candidato ainda falou sobre a polêmica regulamentação do Uber - FOTO: Foto: Vanessa Cortez/ Rádio Jornal
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O candidato a prefeito do Recife Edilson Silva (PSOL) chamou a Avenida Conde da Boa Vista de “monstrengo” durante entrevista concedida a Radio Jornal na manhã desta segunda-feira (5). O candidato afirmou que é necessário “parar a bola” e discutir a cidade “democraticamente” com todos os atores.

“A gente não pode discutir ciclofaixa e ciclovia somente temos que discutir o conjunto do sistema. Esse pensar a cidade estratégico não pode ser feito de forma pontual, porque é isso que vem sendo até agora. O resultado é Boa Vista com intervenção de João Paulo, depois aparece outro governo, vai lá e coloca outro monstrengo no meio da rua, hoje a gente tem a Boa Vista como tá. Isso é falta de pensamento sistêmico”, afirmou.

Edilson defendeu um conceito mais amplo de mobilidade e de tratamento do centro da cidade. “Precisamos trabalhar um conceito de cidade onde a gente não vá construindo espaços segregados. A gente defende que o comércio de rua é parte da alma da cidade, os mercados e o centro da cidade, devem ser um exemplo da cidade que a gente quer”, disse. 

Por este motivo, o candidato disse que caso seja eleito irá investir em edifícios-garagem no centro da cidade, para dar início a um processo do centro da cidade para os pedestres,  diminuindo os espaços concedidos a “Zona Azul” e revogar à prefeitura a responsabilidade das calçadas. “Eu digo que é sistêmico. Você briga com o camelô porque ele tá ocupando o espaço de rua e da calçada, mas você deixa um sujeito colocar uma carro”, disse. 

Durante a sabatina, o candidato ainda falou sobre a polêmica regulamentação do Uber, da qualificação de taxistas e da revisão da concessão da categoria. “As normas jurídicas precisam se subordinar a dinâmica da realidade”, falou o candidato sobre o assunto.  

 

Confira a entrevista completa:


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