Ipojuca

Oposição denuncia Romero Sales por compra de votos

Romero aparece numa reunião prometendo escrituras de terrenos

Editoria de Política
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Publicado em 19/09/2016 às 16:05
Foto: Clemilson Campos/ Arquivo JC Imagem
Romero aparece numa reunião prometendo escrituras de terrenos - FOTO: Foto: Clemilson Campos/ Arquivo JC Imagem
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A Coligação Ipojuca Segue em Frente, do candidato a reeleição da prefeitura de Ipojuca Carlos Santana (PSDB) deu entrada em uma representação na Justiça Eleitoral denunciando o candidato Romero Sales (PTB) por captação irregular de sufrágio.

No vídeo divulgado pela coligação, Romero aparece numa reunião política na qual o dono da Usina Ipojuca, Francisco Luiz Dubeux Dourado, conhecido como Chico Lapada, promete escrituras de terrenos aos funcionários que votarem no candidato do PTB.

Confira o vídeo:

Nas imagens, Chico Lapada se compromete a resolver o “negócio” rapidamente. “Ele sendo prefeito, a gente vai resolver esse negócio o mais rápido possível de toda pessoa que tem um terreno e não tem um registro, então eu tenho esse compromisso com Romero, desde que ele seja prefeito”, diz.

Romero Sales acrescenta que a “Usina Salgado também irá ceder, gratuitamente, o documento aos moradores de suas terras” e caso eleito, criará a Secretaria de Regularização Fundiária e que já no dia 01 de janeiro de 2017 irá dar início à emissão das escrituras. 

Em entrevista ao Jornal do Commercio o advogado de Romero Sales, Marcos Lima, informou que não há nenhum tipo de irregularidade. “Aquilo ali são posseiros das usinas. Eles já tem posse daquelas terras. Ninguém pode dizer que vai doar terras, porque o terreno já é deles. A fala de Romero é bem claro no vídeo. Ele promete a criação de uma secretaria para regularização fundiária. É um projeto de lei e não tem nada de compra de votos” pontuou. 

 

Compra de votos

A Lei das Eleições diz que é vedada por lei o candidato doar, prometer ou entregar ao eleitor com o fim de obter-lhe o voto, bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza, desde o registro da candidatura até o dia da eleição. A captação ilícita de sufrágio, também conhecida como compra de voto é passível de pena de multa e cassação de registro ou do diploma.


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