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Eleitor deve analisar João Paulo sem preconceito, diz Armando Monteiro

Senador disse que o eleitor deve analisar João Paulo pelo prefeito que ele foi e não pelo partido

Editoria de Política
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Publicado em 07/10/2016 às 12:51
Foto: Ana Volpe/Agência Senado
Senador disse que o eleitor deve analisar João Paulo pelo prefeito que ele foi e não pelo partido - FOTO: Foto: Ana Volpe/Agência Senado
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Após rasgar o verbo contra a gestão do PSB e de Geraldo Julio, o senador Armando Monteiro (PTB) saiu em defesa do candidato a prefeito do Recife João Paulo (PT). Em entrevista á Rádio Jornal, o senador disse que não é justo repudiar a campanha do petista por causa do partido, afirmando que o eleitor precisa analisar João Paulo e Geraldo Julio como gestores.

“As pessoas são testadas verdadeiramente quando estão no poder. João Paulo foi prefeito por oito anos, foi um bom prefeito. Olhou para as população carente, mas criou posturas que dialogam com a classe média”, defendeu.  Nesse sentido, o senador citou obras como o ordenamento dos transportes clandestinos e a orla de Boa Viagem. 

Armando defendeu ainda que João Paulo sempre foi um prefeito atuante e dialogou com vários setores, como o setor produtivo e com a construção civil, além de realizar várias parcerias com Jarbas Vasconcelos, que à época era governador e de partido diferente do petista. 

Para Armando Monteiro há espaço para João Paulo vencer o segundo turno. O senador disse que as pessoas que votaram em Daniel Coelho (PSDB) e Priscila Krause (Dem), por exemplo,  não se identificam com a gestão de Geraldo Julio (PSB) e podem debater João Paulo sem preconceitos. 

Segundo ele, o  sentimento anti-PT é um dado presente e indiscutível, mas que apesar do apoio dos partidos os candidatos do primeiro turno não se aliaram ao socialista. “Sabe porquê eles não se aliaram? Porque quem fez a melhor crítica da gestão de Geraldo, foram os candidatos do Dem e PSDB Priscila e Daniel” afirmou. 

 

Governo Temer

Durante a entrevista, o senador se posicionou a favor da PEC do teto dos gastos públicos, por acreditar que essa é a única saída para estabilizar as dívidas: “Como o presidente se declara não candidato a reeleição, já que ele tem um déficit de identidade, é o compromisso dele com as reformas que o país precisa que ele tem que defender. A PEC é a única forma de pequeno a médio prazo de estabilizar a dívida pública. Eu espero que esse governo possa fazer aquilo que estiver ao alcance para estabilizar as dívidas. E tem o meu apoio”. 

Planos e Projetos

Armando avaliou que não tem nenhum projeto próprio em andamento, mas está a disposição do que chamou de “forças independentes” em Pernambuco para acabar  com o domínio de “forças” que querem dominar o Estado. “Espero que a gente possa integrar uma grande frente que possa bater de frente”.  Questionado se falava dos Lyras e do PSDB, Armando despistou e disse que aliança pode ser expandida. 

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