Defesa

Forças Armadas na RMR vão custar R$14 milhões ao Governo Federal

O valor calculado pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann, engloba todo o período de atuação dos militares na Região Metropolitana do Recife

Editoria de Política
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Publicado em 20/12/2016 às 11:25
Foto: EVARISTO SA / AFP
O valor calculado pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann, engloba todo o período de atuação dos militares na Região Metropolitana do Recife - FOTO: Foto: EVARISTO SA / AFP
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As Forças Armadas na Região Metroppolitana do Recife (RMR) vão custar R$14 milhões aos cofres do Governo Federal. A informação foi divulgada pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann (PPS-PE), em entrevista ao programa Passando a Limpo, da Rádio Jornal, na manhã desta terça-feira (20). O valor calculado pelo ministro engloba todo o período de atuação dos militares na RMR, de 9 de dezembro a 3 de janeiro. 

De acordo com Raul Jungmann, 100% desse orçamento será pago pelo Governo Federal. “Sempre que esses pedidos de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) são realizados, é necessário fazer um pedido de suplementação, já que o dinheiro não era previsto pelas forças. Sempre nesses casos quem paga integralmente é o Governo Federal. Feito todos os cálculos e com essa prorrogação vai custar R$ 14 milhões. Nenhum centavo será do bolso do governo estadual”, explicou.  

Aumento de violência

Um levantamento realizado pelo Ronda JC, identificou um aumento de 37% no número assassinatos no Estado em relação ao mesmo período do ano anterior. Questionado sobre o avanço da violência mesmo com a presença das Forças Armadas na rua, Raul Jungmann explicou que os militares estão na Região Metropolitana do Recife, que não são responsáveis pelo Estado de Pernambuco.  

“Elas patrulham e ficam nas ruas. As Forças Armadas não vai atrás de criminoso, não tem sistema de inteligência, não sabe caminho do crime e das drogas, isso é função de polícia”, disse. O ministro ainda afirmou que em caso de flagrantes, as Forças Armadas são instruídas a reagir.

Jungmann relembrou o último caso de greve da polícia, quando alguns municípios tiveram estabelecimentos saqueados e insegurança nas ruas e na sua avaliação, as Forças Armadas cumpriram sua missão. “O papel do militar não substitui o da polícia em momento algum”, ratificou. 

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