OPOSIÇÃO

Paulo Câmara diz não se surpreender com primeiros passos do governo Bolsonaro

Ele ainda relatou não ter tido “nenhuma surpresa” com as ações tomadas pelo presidente, como a MP de extinção do Ministério do Trabalho

JC Online
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Publicado em 02/01/2019 às 19:40
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Ele ainda relatou não ter tido “nenhuma surpresa” com as ações tomadas pelo presidente, como a MP de extinção do Ministério do Trabalho - FOTO: Fotos: Agência Brasil | Arquivo/JC Imagem
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O governador reeleito de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), se manifestou pela primeira vez, nesta quarta-feira (2), sobre a posse do novo presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL). Os primeiros passos do presidente não foram novidade para Paulo, que relatou não ter tido “nenhuma surpresa” com as ações tomadas, como a primeira medida provisória, que extingue o Ministério do Trabalho, e virou alvo de ação do Supremo Tribunal Federal (STF)

A declaração do governador ainda se estendeu, com ele dizendo que espera que haja “oportunidades de apresentar agendas de Pernambuco” ao governo, para que seja “amplamente debatido” e aceito, planeja Paulo.

Alfinetadas

Ainda no dia de sua posse, na terça-feira (1º) o governador criticou, sem citar o nome, o presidente Jair Bolsonaro (PSL), em seu discurso de posse na Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (1º). “O amor ao Brasil não é monopólio de nenhum brasileiro, seja civil ou militar”, afirmou.

Vice-presidente nacional do PSB, Paulo Câmara ainda afirmou que vai buscar convergências, mas também fazer oposição a Bolsonaro em algumas pautas. O partido dele articulou com o PCdoB, sigla da vice-governadora, Luciana Santos, e com o PDT, de Ciro Gomes, um bloco de oposição ao presidente no Congresso.

O governador ainda defendeu que é “urgente desmontar os palanques” após uma eleição marcada pela radicalização, segundo ele. “Temos que juntar os cacos espalhados à nossa frente, efeito da polarização desmedida. Nós, os pernambucanos e os brasileiros, já provamos ter tal capacidade. Foi assim na oposição à ditadura; na promulgação da Constituição de 1988, há 30 anos; na mobilização pelas eleições diretas; na vitória contra a inflação; no combate à miséria”. 

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