Entrevista

'Vi muita gente na política renascer das cinzas' diz Armando sobre derrotas

O senador pernambucano ainda comentou que em seus 46 anos na carreira pública, nunca buscou o protagonismo

Da editoria de Política
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Publicado em 30/01/2019 às 11:05
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O senador pernambucano ainda comentou que em seus 46 anos na carreira pública, nunca buscou o protagonismo - FOTO: Foto: Divulgação/Câmara
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O senador Armando Monteiro (PTB), em entrevista à Rádio Jornal, na manhã desta quarta-feira (30), comentou sobre o seu nome não ser mais cogitado para as futuras eleições no Estado. Segundo ele, existem as derrotas na política, mas que surgem reviravoltas no meio do caminho. "Embora alguns já tenham me colocado como alguém que morreu em termos políticos, e decretar a morte das pessoas é sempre um exercício temerário, eu já vi na política muita gente renascer das cinzas", cravou.

O senador pernambucano ainda comentou que em seus 46 anos na carreira pública, nunca buscou o protagonismo e que o momento agora exige estar ao lado dos seus companheiros.

"Não tenho nenhuma pretensão de ter protagonismo e reivindicar nenhuma precedência, mas estaremos junto desses companheiros nessa luta. Em Pernambuco é importante a gente sustentar essa luta das oposições no Estado", completou ao dizer que descarta a possibilidade de participar das eleições municipais em 2020. 

CNI

Sobre comandar a Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando comentou que o cargo é um desafio imenso, uma vez que acontecem diversos procedimentos ao longo do caminho, que envolvem até o Governo Federal. 

"Isso é um desafio imenso, que envolve um processo de adaptação, de investimentos e novas tecnologias, de mudanças de processos, é um esforço que se faz a partir da própria empresa e do suporte que é possível ter externamente. Há necessidade inclusive que o próprio crédito no Brasil tenha linhas mais adequadas para esse tipo de investimento de inovação. Nós temos que atuar em várias frentes para que as indústrias brasileiras avancem", explicou.

Integrante do conselho do órgão, Monteiro ainda disse que o trabalho será focado nas políticas das microeconômicas. "Há muita cosia nessa agenda microeconômica que as entidades precisam cobrar do governo e do Congresso para que essa agenda avance. A gente um longo a caminho a percorrer e acho que a CNI pode ajudar nisso", acrescentou.

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