Agressão

Deputado Marco Aurélio é acusado de violência doméstica

O deputado é cotado como candidato do PRTB à Prefeitura do Recife em 2020, fazendo oposição à gestão atual

JC Online
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Publicado em 24/06/2019 às 15:00
Foto: Roberto Soares/Alepe
O deputado é cotado como candidato do PRTB à Prefeitura do Recife em 2020, fazendo oposição à gestão atual - FOTO: Foto: Roberto Soares/Alepe
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A mulher do líder da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Marco Aurélio (PRTB) prestou uma queixa na polícia, nesta segunda-feira (24), contra o deputado por violência física e psicológica. A ocorrência foi registrada na Delegacia da Mulher, no bairro de Santo Amaro, na área central do Recife.

O deputado é cotado como candidato do PRTB à Prefeitura do Recife em 2020, fazendo oposição à gestão atual.

Investigação

A Polícia Civil de Pernambuco instaurou um inquérito para apurar o caso. De acordo com a TV Jornal, o deputado e a mulher tinham uma união estável há três anos e ela afirmou que nos últimos meses ele teria ficado mais agressivo. Ela afirma que ele a empurrou e ela caiu no chão.

“Eu sempre achava que ele poderia mudar, mas com o passar do tempo ele tem se tornado mais hostil”, disse, em entrevista à TV Clube, sem se identificar. “Nas outras vezes ele estava sob efeito de álcool e desta vez não”. Não foram repassadas pela Polícia Civil mais informações “para preservar a identidade da mesma e sua segurança”.

Defesa

Em nota, Marco Aurélio disse ter sido surpreendido pela notícia e negou ter agredido a ex-companheira. Segundo o deputado, o casal brigou após sair da igreja. “Essas discussões vêm há algum tempo ocorrendo e eu sempre alertando a mesma para que encontrasse um ponto de equilíbrio. Infelizmente, domingo à noite encerrei a relação. Ao sair de casa deixei claro que aquela era nossa última vez juntos e que hoje meu advogado iria contatá-la para que na terça fossem tomadas as medidas jurídicas”, relatou.

“Para encerrar, quero deixar claro o meu total apoio à Lei Maria da Penha. Atitudes iguais às que estou passando servem como desserviço à todas mulheres que sofrem violência domestica e familiar”, afirmou. “Assim aconteceram os fatos. Quem me conhece sabe quem eu sou. Tenho duas ex-mulheres e uma filha.”

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