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Justiça alemã ordena que Google retire imagens de orgias de Max Mosley

As imagens, publicadas inicialmente em 2008 pelo semanário britânico News of the World, continuam acessíveis na internet

Renato Mota
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Renato Mota
Publicado em 24/01/2014 às 11:00
CARL COURT/AFP
As imagens, publicadas inicialmente em 2008 pelo semanário britânico News of the World, continuam acessíveis na internet - FOTO: CARL COURT/AFP
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A justiça alemã ordenou nesta sexta-feira que o Google retire as imagens das orgias sadomasoquistas do ex-presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) Max Mosley, invocando a defesa de sua vida privada.

As imagens, publicadas inicialmente em 2008 pelo semanário britânico News of the World, mas que continuam acessíveis na internet, "violam a intimidade do demandante", considerou o juiz Smone Kafer, do tribunal superior de Hamburgo (norte).

Max Mosley havia conseguido uma vitória similar contra o Google no dia 6 de novembro ante a justiça francesa.

Na Alemanha, o ex-presidente da FIA exigia que o Google bloqueasse seis imagens extraídas de um vídeo divulgado em março de 2008 pelo hoje extinto semanário News of the World, nas quais era visto com cinco prostitutas fantasiadas - algumas com roupas que lembravam os nazistas - ou com as vestes listradas características dos campos de concentração.

Mosley rejeitou qualquer conotação nazista e denunciou uma violação de sua vida privada. Algumas pessoas pediram naquele momento sua renúncia, mas ele permaneceu em seu posto até novembro de 2009.

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