A cidade holandesa de Haia decidiu processar a Niantic, empresa americana que criou o jogo Pokémon Go, depois de não receber respostas a seus pedidos para regulamentar os jogadores em uma praia protegida.
Leia Também
- Austríaco encontra plantação de maconha ao jogar Pokémon Go
- Advogado quer proibir Pokémon Go na Índia por suposta ofensa aos vegetarianos
- Bélgica quer proibir Pokémon Go nos aeroportos
- Dona Lindu recebe evento solidário com jogo Pokémon Go
- Bispo italiano lança cruzada contra Pokémon Go
- Camboja: sobreviventes do Khmer Vermelho indignados com Pokémon Go
- Agências espanholas investem em pacotes de turismo 'Pokémon Go'
"O município quer proibir os pequenos monstros virtuais nas áreas naturais protegidas e nas ruas entre 23H00 e 7H00", afirma um comunicado.
Desde agosto, centenas de jogadores se encontram diariamente na praia de Kijkduin, na região de Haia: eles afirmam que o local atrai os pokémons mais procurados.
O princípio do Pokémon Go é capturar, com um smartphone, as criaturas virtuais escondidas no mundo real, observadas pela tela do aparelho.
Os moradores da pequena e tranquila cidade balneária holandesa reclamam do barulho e do lixo deixado pelos caçadores de monstros virtuais. O município está preocupado com os danos provocados pelos jogadores Às dunas e outros locais protegidos.
Na ação, os advogados afirmam que a cidade tentou entrar em contato com a Niantic desde agosto, mas sem sucesso.
"Não resta outra opção que recorrer à via judicial, para que limitem o ruído e os danos aos locais protegidos", afirma o texto.
ATUALIZAÇÕES DE POKÉMON GO
Nas últimas atualizações do jogo desapareceram do aplicativo os memoriais de Hiroshima ou do Holocausto, por exemplo. Na Polônia, o campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau, hoje um museu, também fez uma solicitação para não aparecer no aplicativo.