É o fato ou acontecimento de interesse jornalístico. Pode ser uma informação nova ou recente. Também
diz respeito a uma novidade de uma situação já conhecida.
Artigo
Texto predominantemente opinativo. Expressa a visão do autor, mas não necessariamente a opinião do
jornal. Pode ser escrito por jornalistas ou especialistas de áreas diversas.
Investigativa
Reportagem que traz à tona fatos ou episódios desconhecidos, com forte teor de denúncia. Exige
técnicas e recursos específicos.
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Análise
É a interpretação da notícia, levando em consideração informações que vão além dos fatos narrados.
Faz uso de dados, traz desdobramentos e projeções de cenário, assim como contextos passados.
Editorial
Texto analítico que traduz a posição oficial do veículo em relação aos fatos abordados.
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É a matéria institucional, que aborda assunto de interesse da empresa que patrocina a reportagem.
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Conteúdo que faz a verificação da veracidade e da autencidade de uma informação ou fato divulgado.
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É a matéria que traz subsídios, dados históricos e informações relevantes para ajudar a entender um
fato ou notícia.
Especial
Reportagem de fôlego, que aborda, de forma aprofundada, vários aspectos e desdobramentos de um
determinado assunto. Traz dados, estatísticas, contexto histórico, além de histórias de personagens
que são afetados ou têm relação direta com o tema abordado.
Entrevista
Abordagem sobre determinado assunto, em que o tema é apresentado em formato de perguntas e
respostas. Outra forma de publicar a entrevista é por meio de tópicos, com a resposta do
entrevistado reproduzida entre aspas.
Crítica
Texto com análise detalhada e de caráter opinativo a respeito de produtos, serviços e produções
artísticas, nas mais diversas áreas, como literatura, música, cinema e artes visuais.
A tragédia das chuvas é ampla. Amplitude, quando se trata de uma tragédia, é algo ainda mais preocupante. Porque não atinge apenas as pessoas fisicamente, atinge instituições e atinge o ambiente mental da sociedade.
E tem a sensação de que o poder público “não dá conta”. Isso é característico.
O problema de uma tragédia ampla é a sensação de que nada funciona como deveria funcionar e de que não há segurança para sobreviver. Tragédias amplas geram alguma pontual revolta, mas muita desesperança.
E não há nada pior do que anestesia moral para afundar uma sociedade.
Agora, tragédias amplas não brotam do chão, elas são construídas. E diante disso, é preciso perguntar mais uma vez, e talvez esta seja a terceira ou a quarta vez que essa pergunta é feita na coluna: o que está sendo feito para evitar o caos na próxima chuva? Pode ser no fim da semana, pode ser no próximo ano.
O governador Paulo Câmara (PSB) apesar da dificuldade política, foi obrigado a admitir que algo mais precisa ser feito. É um começo e precisa ser destacado.
Pernambuco tem uma relação paradoxal com a água que expõe a absurda incompetência da gestão pública estadual e municipal: aqui, falta água quando é preciso beber e sobra água quando é preciso não se afogar ou ser enterrado por lama.
Não se consegue construir barragens nem para conter e nem para reservar o líquido essencial.
Essa é a tragédia ampla. Não é só a chuva que cai, mas a incrível sensação de que estamos rodeados por inaptos ocupando cargos através dos quais deveriam nos proteger e planejar ações para evitar mortes, no mínimo.
Jornalista, formado pela Universidade Católica de Pernambuco. Atua há 19 anos em Rádio, TV, Impresso e Internet. Editor-chefe e apresentador da TV Jornal/SBT por 10 anos. Comunicador na Rádio Jornal por 8 anos. Atualmente é colunista de política do Sistem
Localidade:RecifeTelefone:34136288Cargo:Colunista de PolíticaCursoGradução em Jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco,
MBA em Ciência de Dados e Inteligência Artificial pela PUC-RS