Há um esforço do PSB em espalhar nos bastidores que a campanha de Raquel Lyra (PSDB) está “em crise”.

Primeiro, socialistas comentaram que Priscila Krause (Cidadania) ia desistir e se dedicar à reeleição porque “não acreditava mais no projeto”.

Depois usaram exonerações na prefeitura de Caruaru para tentar criar confusão de Raquel com o atual prefeito da Capital do Agreste.

Nada era verdade.

As demissões, relacionadas à Fundação de Cultura da cidade, estariam acordadas, desde antes do São João, para quando a festa acabasse. Saíram o presidente da Fundação de Cultura e alguns diretores. A justificativa é que irão embarcar na campanha.

No caso de Priscila, também não confere. A deputada estadual deve mesmo ser o nome na chapa para ocupar a vaga de candidata a vice na eleição de outubro.

A preocupação do PSB com Raquel é pela perspectiva de tirar votos dela e se aproximar de Marília Arraes (SD).

A pré-campanha de Danilo Cabral (PSB) tem se esforçado, mas não tem conseguido tirar votos da neta de Arraes diretamente e precisa de alternativas para crescer, principalmente enquanto Lula (PT) não dá as caras por aqui.

Os eleitores de Miguel Coelho (UB) são próximos do bolsonarismo.

Os de Anderson Ferreira (PL) são bolsonaristas.

Sobra Raquel como alvo.

Mesmo sem alcançar a primeira colocação, Danilo precisa apresentar crescimento até a convenção ou não terá chance.

Ele precisa mostrar aos aliados que está em ascensão ou corre o risco de perder apoio e fôlego muito antes de começar a nadar.