Primeiro turno
Além de mostrar Marília Arraes (PT) bem à frente para a Prefeitura do Recife, a pesquisa contratada pelo PSDB mostra o garotão João Campos (PSB) empatado em 3º com Daniel Coelho (PSDB) e Mendonça Filho (DEM).
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Há resistência, mas Fraga é favorito para ministério
Coronel da reserva da Polícia Militar do DF e nome favorito da bancada da segurança da Câmara, o ex-deputado Alberto Fraga continua na “pole position” para chefiar o futuro Ministério da Segurança Pública, mas o que conta mesmo para o seu favoritismo é a amizade ao presidente Jair Bolsonaro. A amizade de “Cavalão”, como Fraga se refere a Bolsonaro, é maior que a má vontade de alguns militares à sua eventual indicação.
A rigor, no máximo, alguns generais não gostam da ligação de Fraga a Bolsonaro, mas não têm poder de veto. Nada podem fazer contra isso. A principal ameaça à indicação de Fraga é Alexandre Ramagem, diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e quase diretor-geral da PF.
Mesmo sem cargo, Fraga continua sendo um dos principais auxiliares de Bolsonaro na articulação política. O residente pode oficializá-lo na área. As articulações para recriar o Ministério da Segurança Pública têm sido feitas em torno do ex-deputado que Bolsonaro apelidou de “Pancrácio”.
Militares e a decisão do STF
O ataque do ministro do STF Gilmar Mendes, acusando o Exército de se “associar ao genocídio” foi recebida com indignação nos meios militares. Mas aqueles que raciocinam politicamente na caserna não acreditam em declaração “impensada” do magistrado. Ao contrário, acham que é uma estratégia do STF para fugir da responsabilidade de haver afastado o Planalto do comando no combate à pandemia. Foram os ministros do STF que transferiram aos governadores as ações contra o covid-19.
Os militares perceberam a estratégia quando Gilmar acusou o governo de “fugir à responsabilidade” que o próprio STF retirou do presidente. O general Augusto Heleno reconheceu que o presidente foi cerceado nas ações contra o covid-19: “A decisão parece que não foi das mais sábias”. Heleno afirmou que o STF merece respeito, mas “às vezes” a Corte tem pisado na bola. E enfiado o outro pé na jaca.
Falando sozinho
Antes de criticar o "vazio" no Ministério da Saúde, o ministro Gilmar Mendes (STF) deveria ter ouvido a opinião dos governadores. Não se conhecem críticas deles ao ministro interino, general Eduardo Pazuello.
Dormindo mais
Bolsonaro contou ao general Augusto Heleno, que o visitou no fim de semana, que nunca se sentiu tão bem. "Até estou dormindo mais", disse ele, que sofre de insônia e raramente dorme mais de 4 horas por noite.
Um lado só
Nem sequer um deputado da base apoio ao governo Bolsonaro na Câmara vai participar do "debate virtual" para discutir as novas leis que os parlamentares querem criar para "combater" fake news.
Frase
A declaração foi lamentável”, ministro Augusto Heleno sobre o ataque muito criticado do ministro Gilmar ao Exército
Que País é este?!
Autoridades deveriam pensar um pouco, antes de certas declarações. E se fosse o ministro da Defesa acusando o STF da prática de um crime tipo genocídio, e ainda advertindo que “é preciso fazer alguma coisa”?
Lobby incansável
As ONGs que manipulam índios também são influentes na CNBB, que fez “carta aberta” ao Congresso pela derrubada dos vetos do presidente ao projeto que as beneficia, e não aos indígenas, no combate do covid.
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