Condenado por corrupção e outras maracutaias, o ex-presidiário Lula segue a estratégia de desqualificar quem o investiga, denuncia e julga. Como observou certa vez o então presidente do STJ, João Otavio de Noronha, curiosamente, Lula nunca contesta as provas abundantes.
Dezenove estatais federais dependentes do Tesouro Nacional para pagar suas contas receberam em 2019 mais de R$17 bilhões retirados do bolso de quem paga impostos. A maioria dessas estatais é deficitária, mesmo recebendo subvenções bilionárias, segundo atestou a Secretaria de Desestatização do Ministério da Economia. Apesar de deficitários, esses centros de ineficiência continuam concedendo generosos penduricalhos, benefícios, auxílios e bônus a diretores e funcionários.
Sugam recursos do Tesouro as estatais Amazul (ligada à Marinha), CBTU, Ceitec, Codevasf, Conab, EBC, CPRM e outras dispensáveis. Entre as sanguessugas ainda estão Ebserth, EPL, GHC, HCPA, INB, Nuclep, além de Imbel, Telebrás ("extinta" por FHC), Trensurb e Valec.
A Ceitec S/A simboliza o absurdo: até teve sua liquidação iniciada, mas a Justiça condenou o Brasil a continuar sustentando essa inutilidade. Estatal de "tecnologia avançada" (sic), a Ceitec diz ter pessoal "altamente capacitado", mas paga benefícios para cursos profissionalizantes.
Trocando em miúdos, a longa lista de resoluções na reunião da mesa diretora da Câmara, nesta quinta-feira (4), deixou claro que nas votações realmente importantes serão confiáveis para os deputados apenas a urna e a cédula de papel. Já outras deliberações "menos relevantes" podem ser votadas remotamente. Mas, na vida como ela é, a maioria dos parlamentares passa a senha para assessores de confiança, que votam pelos legisladores, e estes permanecem no conforto do home-office.
Na prática, é assim: o parlamentar instrui seu preposto: sempre a favor do Executivo se for governista ou sempre contra, caso seja de oposição. Temendo envolvimento em escândalos, com o rastreamento de voto, assessores acabarão compartilhando a senha com colegas do gabinete. Com a permanência de suas excelências no conforto da base, sua senha eletrônica será de domínio também dos escritórios políticos nos Estados.
O novo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), marcou para a próxima terça-feira (9), às 10h, a primeira reunião do Colégio de Líderes, após a eleição da nova composição da Mesa Diretora.
O Podemos, ex-Partido Trabalhista Nacional (PTN), é um fenômeno no Senado. Quase duplicou a bancada de cinco para nove senadores em relação ao início da legislatura e já é maior que o tradicional PSDB.
Entre as 34 proposições que Bolsonaro elencou como prioridades para o Congresso em 2021, está o projeto que acaba com antiga malandragem no serviço público: abonos, adicionais e etc, que driblam o teto salarial.
Heitor Freire (PSL-CE) apresentou projeto de lei para permitir a quebra de patente das vacinas contra a covid-19, para serem fabricadas no Brasil. Não precisa. Tratado no âmbito da Organização Mundial do Comércio permite a quebra temporária de patentes em caso de emergências.
Bastou retirar Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre de suas cadeiras e a comissão de Orçamento será criada. Os ex-chefes do Congresso nem sequer instalaram a comissão porque priorizaram a briga com Bolsonaro.
"Não há prova da autenticidade das mensagens" - Ex-ministro e ex-juiz Sergio Moro, sobre supostas mensagens roubadas por hackers de celulares de membros da força-tarefa da Lava Jato.