O Ministério de Minas e Energia inverteu a prioridade no setor elétrico. Até 2019, somente distribuidoras poderiam comprar energia em leilões, com preço determinado pela agência reguladora Aneel. Mas tudo mudou a partir de mudanças favorecidas até pela pandemia: o "ambiente livre" passou a ser prioridade e iniciou uma revolução silenciosa, criando a expectativa de R$142 bilhões em investimentos ate 2025, e mercado livre triplicando a participação. Em 18 meses, o investimento privado na geração de energia saltou de 34% para 72% no Brasil. E sem corrupção. Em um prazo relativamente curto de quatro anos, 66% da nova energia produzida do Brasil terá origem no mercado livre. A expectativa da associação dos comercializadores e energia é que só o mercado invista mais de R$100 bilhões até 2025, no "ambiente livre". Nesse mercado, o consumidor pode negociar preços diretamente com a geradora, sem dedo do governo, nem da distribuidora regional. A tutela do estado no setor, como nas obras nas hidrelétricas de Jirau, Santo Antônio e Belo Monto, acabou gerando muita roubalheira.
O entusiasmo do centrão e de bolsonaristas e até de políticos sem afinidades com esses grupos indica que nada será como antes, ao final da atual legislatura, no Supremo Tribunal Federal (STF) e nas carreiras da diplomacia e de auditores da Receita: cresce a proposta de revogar a "PEC da Bengala", que aumentou de 70 para 75 anos a idade-limite para aposentadoria. Também ganha força projeto do senador Lasier Martins (Podemos-RS, foto) que fixa mandato de dez anos para ministros do STF. O projeto de Lasier já foi relatado por Antonio Anastasia (PSD-MG), mas está na interminável fila da Comissão de Constituição e Justiça. A revogação da PEC da Bengala é uma reação ao movimento pela "PEC do Fraldão", que pretende aumentar a idade-limite de 75 para 80 anos. A PEC da Bengala agradou quem estava perto da "expulsória", mas afetou carreiras de Estado dependentes das vagas de aposentadorias.
Para quem fazia questão de desfilar com um séquito, Rodrigo Maia foi visto tomando um dos elevadores da Câmara completamente só. Não havia mais nem aspone, pago por nós, para apertar o botão do elevador.
A fofoca sobre Celina Leão (PP-DF) no Ministério do Esporte não passa fofoca mesmo. Está claro para o centrão que não há cargos de ministro sobre a mesa. A deputada terá chance se cair nas graças do presidente.
O noticiário sobre a tentativa do ex-presidente Lula de declarar Sergio Moro "suspeito", poucos são os que lembram que as sentenças do ex-juiz foram confirmas inúmeras vezes em todas as instâncias superiores.
Bolsonaro criará, amanhã, o programa "Adote um Parque". E o Carrefour será a primeira empresa a adotar um dos 132 parques na Amazônia: o Lago do Cuniã, em Rondônia. Doará R$3,7 milhões.
Há a expectativa entre funcionários da Câmara que acabe a mamata de apenas dois dias de trabalho na semana (terça e quarta), como na gestão Rodrigo Maia. Deve voltar o ponto às quintas-feiras no fim do dia.
Agora que já não preside o Senado, caiu a ficha para Davi Alcolumbre. Bolsonaro não sabe onde encaixá-lo em seu ministério. Como se acha, Alcolumbre agora também tenta o improvável: emplacar o senador Nelsinho Trad (PSD-MT) como ministro das Relações Exteriores.
"Temos o protocolo da crise" - Paulo Guedes (Economia) garante: País está pronto para desdobramentos da pandemia.