Se a decisão do ministro Edson Fachin feriu de morte a Lava Jato, à Segunda Turma do STF caberá enterrar de vez a operação que investigou, denunciou e condenou alguns dos maiores ladrões da política brasileira de todos os tempos. A tendência é prevalecer o entendimento do ministro Gilmar Mendes, líder inconteste da Segunda Turma, pela condenação do ex-juiz Sérgio Moro e a anulação de toda a Lava Jato. Extenso, elaborado com o capricho de ourives, encerrado sob forte emoção, o voto do ministro Gilmar Mendes foi considerado "devastador". A decisão da Segunda Turma está selada: Moro deve ser "condenado", seja qual for o voto do ministro Nunes Marques, que pediu vista. Se Nunes votar contra Moro, o que é mais provável, o placar final será na Segunda Turma será 3x2 votos, mas pode chegar aos 4x1. Se Nunes Marques votar contra a suspeição, a ministra Cármen Lúcia sinaliza alteração do seu voto inicial para também condenar o ex-juiz.
Nada teve de "camarada" a taxa cobrada do senador Flávio Bolsonaro (RJ) para o financiamento de uma casa de luxo adquirida em Brasília. Em 2020, segundo apurou esta coluna, o BRB financiou 235 operações de crédito imobiliário indexadas ao IPCA e 205 delas foram fechadas com taxas melhores do que a contratada pelo filho do presidente. O contrato de Flávio prevê taxa de 3,65% ao ano mais IPCA, enquanto 87% dos demais clientes de crédito imobiliário pagarão taxa de 3,40%. O BRB negociou 3,65% ao ano com Flávio e outros 28 clientes. Só um dos 235 financiados pagará 4,75% e 205 negociaram taxa menor: 3,40%.
Post do senador Humberto Costa (PT-PE), na véspera da decisão do ministro Fachin, deu a impressão de que já se sabia que a candidatura de Lula em 2022 seria garantida. Pela gravidade, deveria ser esclarecido.
Poder Supremo do Brasil, o STF é composto atualmente por três grupos de ministros: os que querem desconstruir Sérgio Moro, aqueles que lutam para livrar Lula de tudo e, claro, os que desejam ambas as coisas.
Após o ministro Nunes Marques pedir vista na ação contra Sérgio Moro, o ministro Ricardo Lewandowski antecipou o voto, reclamou de ataques sofridos da imprensa. Mas ao menos não ameaçou prender jornalistas.
O advogado Daniel Toledo alerta que empresários podem mover ações contra governos por perdas durante a pandemia: a lei garante o ressarcimento de prejuízos causados por lockdowns e "omissão".
Não poderia proferir meu voto sem um estudo mais apurado" - Ministro Kassio Nunes (STF) pede vistas da ação de suspeição contra Sergio Moro
A decisão da Ford de fechar fábricas no Brasil foi tão repentina que agora circulam vídeos nas redes sociais mostrando carros inacabados (EcoSport e Ka) transformados em sucata na planta fechada na Bahia.
Os casos e óbitos por covid na Câmara surpreendeu pelos 21 secretários parlamentares mortos, muitos deles obrigados a atender prefeitos e vereadores de todo o País. Contam-se também 19 aposentados mortos.