O lucro líquido de R$3,148 bilhões da privatizada BR Distribuidora nos últimos três meses de 2020, divulgado nesta quarta (10), mostra a quem serve a política criminosa de preços adotada pela Petrobras em julho de 2017, no governo Michel Temer. O lucro pornográfico da BR, em plena pandemia, foi 424,6% maior que a própria empresa estimava. Agora dá para entender a reação histérica à decisão do presidente Jair Bolsonaro de trocar o presidente da Petrobras, muito ligado ao chamado "mercado". Nove meses e 207 aumentos depois de adotada, essa política de preços levou os caminhoneiros à greve que quebrou o Brasil. E pode se repetir. Como distribuidora, a BR apenas emite notas fiscais, acrescentando sua "margem" ao preço sem agregar qualquer valor aos combustíveis. O lucro fácil das distribuidoras é garantido pelo cartório criado pela ANP, que lhes dá a exclusividade na venda do combustível alheio aos postos.
O deputado José Medeiros (Pode-MT), vice-líder do governo, decidiu pedir à Procuradoria-Geral da República para investigar possível vazamento da decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, anulando condenações do ex-presidiário Lula. A suspeita vem de um post do senador Humberto Costa (PT-PE), na noite de domingo (7), véspera da decisão de Fachin, insinuando o vazamento. No post, de um vídeo diz: "podem se preparar!". "É gravíssimo", diz o deputado. Segundo Medeiros, a PGR dará a palavra final sobre se irá investigar o caso e, a depender do resultado, o Senado também deve se pronunciar. "Em se tratando do PT, isso já tem se tornado comum", disse Medeiros ao lembrar vazamento de processos em segredo de justiça no Mensalão. Para o deputado, o fato é muito grave. "Querem tornar Moro suspeito por conversar com procurador, e o que dizer dessa situação?" Solicitado a comentar o assunto, por meio da assessoria do STF, o ministro Edson Fachin não se pronunciou até o fechamento da edição.
Durante seu pronunciamento, ontem, o ex-presidente Lula disse sentir-se um "jovem" aos 74 anos. Ao menos isso. Porque seu discurso velho, atrasado, surrado, parece saído das catacumbas da política brasileira.
O governador do DF não critica o "pacto" proposto por um grupo de governadores, mas ele acha que todos estão apenas jogando para a plateia. E pergunta: "cadê as vacinas que prometeram comprar?"
O governo federal não poupou esforços, não economizou recursos" - Presidente Jair Bolsonaro sobre a ajuda do governo federal a estados e municípios
O "pacto" foi proposto para não dar certo: fazer Bolsonaro abdicar das prerrogativas e entregá-las à "coordenação" do Legislativo. Como não vai aceitar, os governadores dirão: "O presidente recusa o entendimento".
É embaraçoso assistir a atrasadíssima esquerda bater palmas, como focas amestradas, para um político acusado de roubar o País e que ainda ameaça tentar a retomada do poder... para fazer mais do mesmo.
Em abril de 2018, uma chamada de capa da revista Veja vaticinava: "Ou Lula vai preso ou acaba a Lava Jato". Menos de três anos depois, o Brasil vê o submundo do crime celebrando a liquidação da Lava Jato.
A direção do Novo anunciou, com toda a pompa, que agora é "diretriz partidária" ser oposição ao governo de Jair Bolsonaro. Falta só combinar com a bancada do partido na Câmara, a que mais vota com o governo.