O “furacão Ludhmila Hajjar” deixou marcas em Brasília e várias perguntas sem resposta. Citada para o cargo de ministra da Saúde, ela denunciou tentativas de forçar a entrada em sua suíte, no Hotel B, um dos mais cuidadosos quanto à segurança dos hóspedes, mas o exame das câmeras de vigilância não confirma a alegação. Apesar de sentir-se ameaçada, não se queixou à direção ou à recepção, tampouco registrou boletim de ocorrência na 5ª Delegacia de Polícia, a 150 metros do hotel. Outro fato constrangedor foi o ministro das Comunicações, Fabio Faria, negar o convite para ser ministra e que ela tenha divergido de Bolsonaro. Fábio Faria tentou ser elegante, elogiando a médica e a defendendo de acusações, mas “não pode ter havido recusa a convite que não foi feito”. Após deixar Brasília, a médica disse estar protegida por seguranças e carro blindado após “ameaças de morte”, sem as especificar. Tentamos ouvir Ludhmila sobre suas alegações, inclusive ameaças de morte, mas ela não respondeu às nossas tentativas de contato.
A sugestão do deputado Gil Cutrim (PDT-MA) para relatar o projeto que viabiliza a privatização dos Correios foi uma demonstração de que não há coincidências na política. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), sabe que Cutrim está de saída do PDT e é o único cujo acordo para manutenção do mandato está bem avançado. O aceno com a relatoria dos Correios foi visto como um tapete de “boasvindas” para o “centrão”. A relatoria da privatização dos Correios será uma espécie de teste das capacidades do jovem deputado maranhense de primeiro mandato.
A situação de Tabata Amaral (SP), Flávio Nogueira (PI) e Marlon Santos (RS) não é tão simples: o processo segue tramitando na justiça eleitoral.
A Comissão Mista de Orçamento do Congresso aprovou ontem, sem quaisquer alterações, os 16 relatórios setoriais da despesa para a proposta orçamentária deste ano. O Orçamento será votado no dia 23.
Segundo o “plano de trabalho” do processo contra Flordelis (PSDRJ), acusada de mandar matar o marido, vão depor no Conselho de Ética os delegados responsáveis pela investigação e cinco filhos da deputada.
A comissão que trata da covid no Senado, a terceira do Congresso, vota nesta quarta-feira convites para que representantes de grandes empresas de oxigênio medicinal “prestem informações”. A crise do oxigênio no Amazonas foi em janeiro.
A criação de 260.353 empregos formais em janeiro, a melhor do mês na série histórica, fez o Brasil superar a marca de 1,04 milhão de vagas formais criadas desde o início do governo em 2019, apesar da pandemia.
A deputada Erika Kokay (PT-DF) disse ser contra a privatização da EBC. E o motivo seria a defesa da “pluralidade de ideias”, algo inédito no campo político, na prática, há muito tempo. Especialmente no PT.
"Todos os setores tiveram saldo positivo” - Secretário Bruno Bianco (Previdência e Trabalho) sobre o resultado recorde na criação de empregos.