OPINIÃO

Distribuidoras de energia se associaram a ONGs para pressionar pelo fim da energia solar

As distribuidoras nunca se conformaram com a criação de facilidades para consumidores instalarem painéis de energia fotovoltaica. Geram energia, reduzem o valor da conta de luz em até 90%, e ainda permitem a independência em relação às distribuidoras. Leia a opinião de Cláudio Humberto

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Publicado em 08/04/2021 às 7:21
Carla Ornelas/GOVBA
Painéis de captação de energia solar - FOTO: Carla Ornelas/GOVBA

Ameaça a energia solar

O bilionário lobby das distribuidoras de energia (empresas que emitem a conta de luz) tenta acabar com as regras definidas pela Aneel, agência reguladora, destinadas a estimular a utilização da energia solar no Brasil, inclusive residencial. As distribuidoras nunca se conformaram com a criação de facilidades para consumidores instalarem painéis de energia fotovoltaica. Geram energia, reduzem o valor da conta de luz em até 90%, e ainda permitem a independência em relação às distribuidoras.

Em razão do poder financeiro, as distribuidoras se associaram a ONGs, até de "defesa do consumidor", para pressionar pelo fim da energia solar. O lobby prejudica milhares de pessoas, empresas, prefeituras, governos, tribunais de Contas e até o STJ, todos atraídos por resoluções da Aneel. As distribuidoras exercem forte influência nas decisões da Aneel, como revelaram operações recentes da Polícia Federal. A tentativa é acabar com a chamada "geração distribuída", taxando abusivamente postes e cabos que levam energia aos consumidores.

Não vale

O deputado Henrique Fontana (PT-RS) agora quer pautar a agenda da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, insistindo para que a antiga cúpula militar deponha sobre a própria substituição. Eles não podem ser convocados e avisaram que não aceitariam qualquer convite.

Para somar

Segundo o projeto aprovado pela Câmara, as vacinas compradas por empresas poderão ser aplicadas em todos os trabalhadores, incluindo estagiários, autônomos e contratados temporários ou terceirizados.

Agora vai

As empresas podem comprar vacinas sem esperar pela lentidão da Anvisa. Se a vacina já tem autorização de agência reguladora e seus estudos publicados em revista científica, poderá ser importada.

DF faz melhor

O governo federal faturou R$3,3 bilhões com a venda de 22 aeroportos. É um ótimo começo, mas o governo do Distrito Federal fez melhor, garantindo R$2,5 bilhões somente com a venda da CEB Distribuidora.

Para melhor

Pouco mais de um mês depois da privatização, consumidores de Brasília já sentem a mudança na CEB. Equipes têm sido vistas nas ruas fazendo manutenção preventiva e instalando novos dispositivos na rede elétrica.

Necessário

O presidente Bolsonaro e o ministro Bento Albuquerque (Minas e Energia) entregaram a obra de ampliação da pista do Aeroporto de Foz do Iguaçu, por onde passam mais de 810 mil passageiros por ano.

Frase

[O Brasil] tem capacidade de se reinventar" Ministro Tarcísio Freitas comemora o sucesso dos leilões no setor de Infraestrutura

 

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