Coluna Cláudio Humberto

Gasolina aumenta lucro em 147% com política de Preço de Paridade Internacional da Petrobras

Dados da Petrobras mostram que a empresa ficava com R$ 1,14 de litro de gasolina vendido em 2016 e hoje fatura R$ 2,81

Cláudio Humberto
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Cláudio Humberto
Publicado em 02/05/2022 às 7:19
FERNANDO FRAZÃO/AGÊNCIA BRASIL
PETROBRAS Estatal tem mais desafios do que apenas a política de preços - FOTO: FERNANDO FRAZÃO/AGÊNCIA BRASIL

A política de Preço de Paridade Internacional (PPI), introduzida pelo ex-presidente da Petrobras Pedro
Parente em 2016, com objetivo de fabricar lucros com exploração dos consumidores, fez o faturamento da estatal disparar 147% em cada litro vendido. Dados da própria estatal mostram que a empresa ficava com R$ 1,14 de litro vendido em 2016 e hoje fatura R$ 2,81, graças à jogada de extrair petróleo no Brasil, pagar impostos e salários em reais, mas atrelar o valor dos produtos ao dólar.

Em relação ao preço na bomba, a fatia da Petrobras subiu 22,6%. Em 2016, a estatal ficava com 31% do valor da bomba. Hoje embolsa 38%. Após implantar a cruel política lucros na Petrobras, Parente foi para uma empresa que vende frangos, mas ali a "paridade" ficou longe. A política de Parente, de julho de 2016, após 204 aumentos sucessivos, provocou a greve dos caminhoneiros de 2017 que quase quebrou o País.

Emissões de CO2 caem no Brasil desde 2014

ONGs ambientalistas e políticos 'verdes' deveriam utilizar os resultados brasileiros como exemplo mundial. O País reduz emissões de dióxido de carbono desde 2014, dois anos antes do Acordo de Paris, quando os 195 países das Nações Unidas concordaram em reduzir emissões para evitar as mudanças climáticas. O Brasil é o único país do BRICS (Rússia, Índia, China e África do Sul) que reduz gases que prejudicam o meio ambiente.

Em 2014, o Brasil emitiu mais de 520 milhões de toneladas de CO2. Em 2020 já havia caído para 460 milhões, diz o JRC, da União Europeia. A China é responsável por quase um terço de toda a poluição mundial (31,3%) por ano. O país nunca diminuiu as emissões de CO2. A Índia, assim como a China, nunca reduziu emissões de CO2. Na verdade, o país dobrou a quantidade de poluição nos últimos 15 anos.

Desde a assinatura do Acordo de Paris, o Brasil reduziu as emissões em 2,1% e responde por apenas 1,3% das emissões de CO2 mundiais.

 

Covarde

Jean Willis, o ignorante, ofendeu os catarinenses ao publicar post afirmando que muitos "alemães nazistas" se esconderam no interior do Estado para "não pagar pelos seus crimes". Após fugir do Brasil, Willis se homiziou na Alemanha, como lembrou a deputada Carol DeToni (PL-SC).

Nem os jovens

No Tik Tok, rede social que mais faz sucesso entre os jovens, com mais de um bilhão de downloads no planeta, o perfil "Lulaverso", o único oficial da campanha do ex-corrupto na rede, Lula tem só 1,9 mil seguidores.

Única arma

A inflação deve fazer a taxa de juros subir 1% na reunião do Copom da semana que vem e chegar a 12,75%. Segundo André Malucelli, diretor do Paraná Banco, a Selic ainda terá ajustes pontuais até bater 13,25%.

Dá e tira

Se a redução ainda maior do IPI, de 25% para 35%, devido ao aumento da arrecadação foi ótima notícia,
o aumento da CSLL dos bancos é boa só no discurso, não para o bolso dos clientes, que vão pagar a conta.

Nem um pio

Enquanto Estados e municípios reclamam da redução de IPI, alegando falta de arrecadação, nenhum deles falou mal dos R 7,7 bilhões, que vão receber da Petrobras por excedentes da cessão onerosa do
pré-sal.

Demorou

O plenário da Câmara dos Deputados deve votar, na terça-feira (3), um projeto de lei que (finalmente)
transforma o assassinato de crianças e adolescentes menores de 14 anos em crime hediondo.

Frase

"Quando alguns perdem a vergonha, envergonham o Brasil" Senador Eduardo Girão sobre o ministro
Lewandowski anular condenações da Lava Jato

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