A Força Nacional de Segurança (FNS), subordinada ao ministro Flávio Dino (Justiça), não fez qualquer prisão desde que ocupou a Esplanada dos Ministérios e a Praça dos três poderes. Os policiais militares da FNS chegaram à Brasília em 7 de janeiro, véspera da arruaça que depredou o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal. À coluna, o Ministério da Justiça justificou a falta de prisões ao fato de a Força Nacional “atuar em apoio às forças de segurança locais”.
Apesar de todo espalhafatoso e caríssimo aparato da Força Nacional, são os militares do DF que “efetuam prisões efetivamente”, explica o MJ.
Enquanto se gasta com viaturas e blindados na Praça dos Três Poderes, a PMDF segue como uma das mais bem treinadas e pagas do país.
A polícia de Dino cobre uma área que dispensaria até o uso de viaturas, não chega a 3km. Ainda assim, o contingente tem mais de 650 policiais.
Mesmo sem muito o que apresentar, o ministro prorrogou a permanência da força em Brasília. Diz o MJ que ficam até o dia 4.
Em São Paulo, onze Câmaras Municipais gastaram mais dinheiro público que a capacidade de arrecadação dos respectivos municípios, segundo levantamento do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP) relativo ao período de setembro de 2021 a agosto de 2022. Os vereadores, suas assessorias, mordomias e regalias da pobre Flora Rica, por exemplo, gastam R$1 milhão e 19 mil, enquanto o esforço de arrecadação dos 1.397 munícipes que mal passa dos R$655 mil.
Outro pobre município paulista, Pracinha, com 4.327 habitantes, arrecada R$454,8 mil e somente os vereadores custam R$697,3 mil.
Os 3.238 moradores de Emilianópolis se esfolam para produzir receita insuficiente para bancar seus vereadores, com déficit de R$203 mil.
Cada um dos onze municípios nessa situação de penúria sustenta nove vereadores, e algumas câmaras fazem apenas reuniões quinzenais.
O ex-governador João Doria está provocando verdadeira debandada no STF, TCU etc. para um rolê em Lisboa, a pretexto de um evento para discutir problemas brasileiros... a 7.000km de Brasília. São uns artistas.
O gabinete do ódio continua espumando, no Planalto. Impedir que o tenente-coronel Mauro Cid siga em sua carreira militar impecável, no comando de um batalhão do Exército, por ter sido chefe da ajudância de ordens de Bolsonaro, é mais que uma perseguição cruel. É covardia.
O petista Jean Paul Prates deve ser confirmado nesta quarta (25) como presidente da Petrobras, apesar do veto da Lei das Estatais, ainda em vigor, que proíbe políticos na direção de empresas estatais. Ora, a lei.
Projeto do tucano Alessandro Vieira (SE) inclui a motivação política na lei do terrorismo, atestando ser errado chamar o vandalismo em Brasília de terrorismo. E a lei, mesmo oportunista, lei não retroage para prejudicar.
Andrei Rodrigues, chefe da Polícia Federal, falou bem de Sandro Avelar, que assumirá a pasta da Segurança do DF. Ele já ocupou o cargo no governo do PT no DF e foi diretor-executivo da PF no governo Bolsonaro.
As homenagens de Jorge Kajuru (Pode-GO) ao colega Álvaro Dias (Pode-PR) não terminaram na tatuagem, dias atrás. O senador vai trocar de gabinete e ocupar o que era de Dias, que não se reelegeu.
Movimento do governo Lula para dizer o que é ou não fake news levanta desconfiança. O deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) promete oposição: “os petistas querem interferir na sua opinião”, adverte.
Após o anúncio de Lula de que o Brasil vai até bancar um gasoduto para a Argentina, ex-deputada de São Paulo Janaína Paschoal perguntou: “Por que o presidente fala do BNDES e do BB como se fossem seus?”