Eis que depois de um tempo de planejamento, poupando e correndo atrás, a sonhada viagem internacional está em vias de acontecer, faltam poucas semanas, alguns meses quem sabe, e é exatamente assim que muitas pessoas estão, vivendo esse momento que se transformou num mix ainda maior de ansiedade, devido às dúvidas, incertezas, insegurança e questionamentos que cercam o mundo devido ao novo coronavírus. Alguns países já trazem maiores restrições devido ao grande número de casos, e as pessoas que têm viagem marcada para esses destinos ou proximidades estão vendo a possibilidade da sonhada viagem ir por água abaixo, ser adiada ou mesmo cancelada, mas e aí, o que fazer? Pois é, as informações em relação a isso podem mudar a qualquer minuto, em relação a cada destino, devido à proporção e à rapidez com que o vírus tem se alastrado em certas regiões. Algumas companhias aéreas estão sendo mais flexíveis e remarcando os voos sem cobrar multas e/ou taxas de remarcação, e o mesmo já se vê acontecer com alguns hotéis e atrações de determinados destinos.
No mundo todo, eventos vêm sendo cancelados, com o objetivo de se reduzir aglomerações e assim potencializar ainda mais a situação. Isso mesmo: uma pandemia está configurada. Na Itália, jogos de futebol serão fechados ao público e outros eventos de grande porte estão sendo cancelados, a maratona de Tóquio contou apenas com os corredores de elite, o MWC (Mobile World Congress) que seria em Barcelona e esperava mais de 100 mil pessoas de 100 países foi cancelado, o Facebook cancelou um de seus maiores eventos, a conferência anual de desenvolvedores. Em alguns países, há grandes regiões que suspenderam as aulas de escolas e universidades, o tradicional Salão do Automóvel de Genebra foi cancelado e a Suíça anunciou a proibição de eventos que esperam atrait mais de 1.000 pessoas.
Naturalmente, pensei nas Olimpíadas de Tóquio. O Japão também tem cancelado eventos de maior porte, porém eu diria que é cedo para acender a luz vermelha neste sentido, mas certamente as próximas semanas serão decisivas em vários aspectos, pois no momento, a economia também já dá sinais e sente o efeito do COVID-19.
Desta forma, é importante para aqueles que têm viagem marcada fazer o mapeamento do destino, países, cidades e de como está efetivamente o novo coronavírus nessa área, e a partir daí acompanhar as notícias com certa regularidade. Apesar do baixo índice de letalidade do vírus – 3,4% dos infectados – destes, apenas 1% tem até 49 anos – a realidade assusta, acende um alerta vermelho e faz com que várias pessoas não só no Brasil, mas mundo afora comecem a analisar melhor as viagens marcadas, assim como a presença em eventos e locais com grande circulação de pessoas.
Olhos abertos e a depender do destino, é observar de perto e, se necessário, fazer as devidas alterações, ou até mesmo o cancelamento da viagem, com cautela também, priorizando a sua saúde e segurança. Para isso, é válido o contato com a companhia aérea ou agência responsável por sua viagem, com o objetivo de pedir orientações, e entender como funcionaria em caso de mudança de data ou cancelamento devido ao atual cenário. Não há uma regra ou lei que determine como direito do consumidor a devolução do valor das passagens, hospedagem, entre outras, nem tampouco a obrigatoriedade de mudança de datas sem multas e taxas, mas no locais mais afetados, claramente, se fala de um bom senso, que possibilita que as mudanças sejam feitas sem ônus e em alguns casos não só com a possibilidade da remarcação, mas também de reembolso, diminuindo assim um risco maior para os viajantes, a fim de evitar que as pessoas se aventurem à toa.
Nessa fase, muito se fala também sobre a alta das moedas estrangeiras, como o dólar e o euro, por exemplo. Mas o que influencia a oscilação da cotação das moedas?
No período que antecede a sua viagem, desde o momento do fechamento e emissão das passagens ou em momentos como o atual, de grande alta, qual o melhor momento para comprar dólar e euro? Vamos ver tudo isso com mais detalhes no próximo domingo. Te espero, então!