O dia do retorno presencial do ensino básico para o 3º ano do ensino médio foi marcado por greves e impasses. Nas escolas estaduais, os 80 mil alunos estão liberados para ir até as escolas, mas os professores deflagram greve nesta madrugada por temerem que abertura cause disseminação da covid-19. Já nas escolas privadas, a Justiça do Trabalho suspendeu a volta das atividades nessa segunda-feira (5). Assim, somente na rede federal, onde estudam cerca de 1.500 jovens, não há impasse e o retorno da comunidade escolar pode acontecer.
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Entretanto, nem o Colégio Militar do Recife (CMR), nem o Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), nem o Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), nem o Colégio Agrícola Dom Agostinho Ikas (Codai) da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) abrirão as portas nesta semana. Isto porque o CMR está em recesso, enquanto o Aplicação, o Codai e o IFPE vão manter o ensino remoto em todos os campi até segunda ordem.
Greve de professores
A paralisação dos docentes da rede estadual vale apenas para as aulas presenciais. Eles ignoraram a determinação da Justiça para que não paralisassem as atividades, sob multa de R$ 50 mil por dia, em ação movida pelo governo de Pernambuco, na última sexta-feira (02) e julgada neste domingo pelo desembargador Fábio Eugênio Dantas Oliveira Lima, que considerou a "paralisação ilegal e abusiva." Uma nova assembleia foi marcada para quinta-feira (08), às 14h30. Nesta terça-feira (6), o Sintepe terá uma audiência com o Ministério Público do Trabalho para tratar sobre a greve.
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