COLUNA ENEM E EDUCAÇÃO

Enem 2022: prova de redação da reaplicação do exame aborda insegurança alimentar no Brasil

A reaplicação do Enem é para candidatos que tiveram problemas logísticos no exame que ocorreu em novembro passado ou que estavam com doenças infectocontagiosas. Também para os candidatos privados de liberdade

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Margarida Azevedo

Publicado em 10/01/2023 às 16:25 | Atualizado em 10/01/2023 às 16:48
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Crise dos últimos anos fez aumentar a quantidade de pessoas que vivem na pobreza e passam fome
Crise dos últimos anos fez aumentar a quantidade de pessoas que vivem na pobreza e passam fome - DAY SANTOS/JC IMAGEM

"Medidas para o enfrentamento da recorrência da insegurança alimentar no Brasil". Esse foi o tema da prova de redação da reaplicação do Enem 2022. O exame começou nesta terça-feira (10) e segue até quarta-feira (11).

Além da redação os candidatos fazem, na tarde desta terça-feira, testes de ciências humanas e linguagens. Na quarta-feira haverá provas de matemática e ciências da natureza.

O exame é para candidatos que tiveram problemas logísticos no Enem que ocorreu em novembro do ano passado ou pelos que estavam com doenças infectocontagiosas.

Também pelos candidatos privados de liberdade ou que estão sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade. As provas serão as mesmas.

As provas começaram às 13h30 e vão, nesta terça, até 19h. Na quarta têm início no mesmo horário mas acabam mais cedo, às 18h30.

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Para a reaplicação, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), há 3.251 candidatos. Desse total, 222 são estudantes que realizarão o Enem em Pernambuco.

Para o Enem PPL o Inep registrou 71.614 inscrições. Em Pernambuco são 2.154 candidatos.

MAPA DA FOME

No final de 2020, 19,1 milhões de pessoas não tinham o que comer no Brasil. Em 2021, a nação viveu um revés e, em menos de uma década, voltou ao vergonhoso Mapa da Fome da ONU, depois de sair desta condição em 2014.

Em 2022, o Brasil viveu outro retrocesso: a fome alcançou 33,1 milhões da população, um recorde nacional, atingindo 15,5% das pessoas. Isso quer dizer que 14 milhões de novos brasileiros foram empurrados para a situação de fome em pouco mais de um ano. 

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Os dados estão no II Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, realizado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan).

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