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Por Mirella Araújo e equipe
PESQUISA

Observatório realiza pesquisa nacional sobre violência contra educadores no Brasil

A ideia é que todos os profissionais da educação de todos os níveis e etapas possam participar do estudo

Cadastrado por

Mirella Araújo

Publicado em 28/05/2024 às 9:49
O ONVE quer contribuir com a criação de protocolos de acolhimento para estes profissionais que enfrentam situações de violência no exercício de suas funções
O ONVE quer contribuir com a criação de protocolos de acolhimento para estes profissionais que enfrentam situações de violência no exercício de suas funções - Tânia Rêgo/Agência Brasil

O Observatório Nacional da Violência contra Educadoras/es (ONVE) está conduzindo uma pesquisa, em caráter nacional, para investigar as diversas formas de violência contra as liberdades de aprender e de ensinar enfrentada por profissionais da educação em todo o país. 

Com o tema "A violência contra educadores como ameaça à educação democrática: um estudo sobre a perseguição de educadores no Brasil", a pesquisa tem como objetivo mapear a situação atual por meio de um questionário online, que pode ser respondido no site da ONVE de forma voluntária. A ideia é que todos os profissionais da educação de todos os níveis e etapas possam participar. 

Os resultados esperados incluem, a partir da criação de um banco de dados nacional, um diagnóstico da violência contra educadoras e educadores e a elaboração, pelo Observatório, de protocolos de acolhimento para estes profissionais que enfrentam situações de violência no exercício de suas funções.

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O Observatório Nacional da Violência contra Educadoras/es  é um projeto de extensão vinculado à Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense (UFF), no Rio de Janeiro,  e criado em parceria com a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (SECADI) do Ministério da Educação (MEC).

O projeto congrega pesquisadores e pesquisadoras de diversas instituições de ensino e pesquisa, bem como estudantes de graduação e pós-graduação. "Destacamos que nossa compreensão da violência é interseccional, ou seja, a violência atinge de maneira diferenciada os corpos das pessoas de acordo com a leitura social dos marcadores da diferença", informam os pesquisadores. 


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