ELEIÇÕES 2022

Deslizes de Lula preocupam aliados na véspera de lançamento da pré-campanha; relembre falas

Nas semanas anteriores ao lançamento oficial da sua pré-campanha, marcado para este sábado, Lula (PT) acumulou gafes e deslizes que já preocupam aliados

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Augusto Tenório

Publicado em 06/05/2022 às 8:54 | Atualizado em 06/05/2022 às 8:56
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Nas semanas anteriores ao lançamento oficial da sua pré-campanha, marcado para este sábado (7), Lula (PT) acumulou gafes e deslizes que já preocupam aliados, segundo The Intercept, Valor e Estadão. Aliados já tentam fazer o pré-candidato ficar mais atento com relação aos discursos.

O lançamento da pré-candidatura de Lula acontece num evento fechado, para 4 mil pessoas, a ser realizado em São Paulo. A ideia, segundo os bastidores, é que somente o petista e Geraldo Alckmin (PSB), seu vice, discursem.

Dessa forma, aliados já estariam preocupados em conter uma possível nova gafe ou deslize no discurso de sábado. O momento é delicado porque Jair Bolsonaro (PL) vem crescendo nas pesquisas eleitorais e a distância entre o petista e seu principal adversário diminuiu consideravelmente.

Avalia-se que, recentemente, Lula abriu espaço para críticas ao enveredar por questões mais ideológicas e comportamentais, tirando o foco da economia, desemprego e demais temas desconfortáveis para o atual presidente.

Nelson ALMEIDA / AFP
ESQUERDA Lula fez discurso em evento morno em São Paulo e pediu desculpas por gafe envolvendo policiais - Nelson ALMEIDA / AFP

Somente nas últimas semanas, contabilizam-se pelo menos quatro falas que geraram desgaste à imagem de Lula. No começo de abril, pediu que militantes fizessem pressão na casa dos parlamentares. No dia seguinte, falou sobre aborto, tema que abriu espaço para ataques do público bolsonarista.

O ex-presidente também chegou a dizer que o Brasil "está chato para cacete", reclamando do que chamou de 'politicamente correto'. A declaração, desta vez, gerou desgaste do pré-candidato entre a própria esquerda.

Lula também precisou pedir desculpa à classe policial recentemente. Isso porque, numa crítica à política armamentista promovida pelo Governo Bolsonaro, disse que o presidente "não gosta de gente, mas gosta é de policial".

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